Comecei a ler hoje, “Procurando
Monica” do jornalista e cronista esportivo José Trajano, editado pela Cia. Das Letras.
Não acabei ainda, mas estou adorando. È uma história parecida com as que tenho
vivido ultimamente com uma bela e sensual senhora que vive hoje em Sorocaba e
foi um grande amor da minha vida, que perdi na juventude, para a vida e outro cabra.
O texto e a narrativa de José Trajano é deliciosa e perspicaz.
Depois deste maravilhoso livro, José Trajano
fica devendo a nós leitores e ao Brasil, um outro livro, narrando suas
histórias como jornalista e cronista esportivo. Deve ter muitas coisas que
viveu ou ouviu falar que merecem ser narradas. E devo dizer ainda, que José Trajano
em seu livro “Procurando Monica”, passa por vários momentos do Brasil, que vão
da década de 60 do século passado, até quase os dias de hoje. E ele não se inibe
e denuncia a Ditadura, alguns de seus algozes e seus efeitos na alma dos
brasileiros. Grande livro e grande José Trajano!!
Surtando pelas páginas do livro de
José Trajano, “Procurando Mônica”, me vem a memória a musica de Lupiscinio Rodrigues,
imortalizada por Paulinho da Viola, “Nervos de Aço”, que me remetem aquela
garota que amei loucamente em Penápolis e se foi um dia com outro e depois a
revi em Sorocaba, linda, charmosa e teimosa, como sempre. Ai vai a letra da
musica para quem sabe recordar e viver:
Nervos de Aço
Você sabe o que é
ter um amor, meu senhor?
Ter loucura por uma mulher
E depois encontrar esse amor, meu senhor,
Ao lado de um tipo qualquer?
Ter loucura por uma mulher
E depois encontrar esse amor, meu senhor,
Ao lado de um tipo qualquer?
Você sabe o que é
ter um amor, meu senhor
E por ele quase morrer
E depois encontrá-lo em um braço,
Que nem um pedaço do seu pode ser?
E por ele quase morrer
E depois encontrá-lo em um braço,
Que nem um pedaço do seu pode ser?
Há pessoas de
nervos de aço,
Sem sangue nas veias e sem coração,
Mas não sei se passando o que eu passo
Talvez não lhes venha qualquer reação.
Sem sangue nas veias e sem coração,
Mas não sei se passando o que eu passo
Talvez não lhes venha qualquer reação.
Eu não sei se o que
trago no peito
É ciúme, é despeito, amizade ou horror.
Eu só sei é que quando a vejo
Me dá um desejo de morte ou de dor.
É ciúme, é despeito, amizade ou horror.
Eu só sei é que quando a vejo
Me dá um desejo de morte ou de dor.
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