segunda-feira, maio 25, 2009

O outro caminho das Indias que a Globo não mostra!

Guerrilha de Partido Comunista Maoísta se expande na Índia







Escrito por Camila Carduz

domingo, 24 de mayo de 2009



24 de mayo de 2009, 12:13Nova Delhi, 24 mai (Prensa Latina) A insurgência camponesa do Partido Comunista Maoísta da Índia (CPI-Maoísta) começou a expandir sua base para novas áreas arborizadas do estado de Chhattisgarh, informa hoje o Serviço Indo-Asiático de Notícias (IANS).

Essa agência de notícias toma a informação do que descreve como "preocupantes relatórios da inteligência policial".

Os grupos rebeldes do proscrito CPI-Maoísta que compõem aproximadamente uns 50 mil quadros apenas nesse estado, incluídas 15 mil mulheres membros, dominam desde finais da década de 1980 os interiores da região de Bastar, uma zona rica em minerais de cerca de 40 mil quilômetros quadrados.

A princípio, a guerrilha maoísta, também chamada naxalita, estava restrita a cinco distritos dessa comarca, Dantewada, Bijapur, Narayanpur, Kanker e Bastar, além dos distritos ocidentais de Rajnandgaon próximo de Gadchiroli, no estado de Maharashtra.

Mas agora, segundo o novo informe de inteligência policial citado por IANS, têm desenvolvido novas bases em Dhamatari e inclusive no importante distrito de Raipur.

A insurgência naxalita estalou em Naxal Bari, estado de Bengala, em 1967 durante a cisma que fracionou ao movimento comunista indiano.

A partir daí, várias facções optaram pela luta guerrilheira para conquistar suas reivindicações, entre estas o então Partido Maoísta da Índia, e outras se integraram como novos partidos de esquerda na vida política do país.

O CPI-Maoísta se reconstituiu em 2004 ao que se uniram outros dois agrupamentos naxalitas, e hoje seus grupos armados operam em 14 dos 24 estados da União, e executam suas ações principalmente contra objetivos militares e policiais.

Em meados de semana, um de seus comandos emboscou um comboio policial em Maharashtra e no intercâmbio morreram os 16 agentes que viajavam no mesmo, entre eles quatro mulheres policiais.

IANS recorda que o premiê indiano, Manmohan Singh, tem descrito a insurgência naxalita como o mais grave perigo para a segurança interna da Índia.

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