segunda-feira, maio 14, 2012

Jovens Rebeldes esculacham torturador no Rio de Janeiro!


Posted by Levante 
Cerca de 50 jovens do movimento Levante Popular da Juventude realizaram na manhã desta segunda, 14, um protesto contra o torturador José Antônio Nogueira Belham, em frente a sua casa, no Flamengo, Zona Sul do Rio de Janeiro, na rua Marques de Abrantes, 218.
Com o intuito de chamar a atenção da sociedade sobre a importância da Comissão Nacional da Verdade, que tem por objetivo investigar os crimes cometidos por agentes de Estado (torturas, assassinatos, sequestros) no período da Ditadura Militar (1964-1985), os manifestantes promoveram um ato de escracho/esculacho contra Belham para denunciar suas ações enquanto torturador do Regime Militar.
Belhan, envolvido nas torturas como colaborador e informante, foi o chefe do DOI-CODI do Rio (Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna), um dos órgãos de repressão do governo brasileiro durante o regime militar. Dentre as inúmeras torturas e assassinatos cometidos em sua repartição está a do engenheiro civil e militante pelo PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) Rubens Paiva, como citado no livro A Ditadura Escancarada (p. 326), de Elio Gaspari (2002).
O caráter da ação, conhecida como “escracho”, baseia-se em ações similares as que acontecem na Argentina e no Chile, em que jovens fazem atos de denúncias e revelações dos torturadores que continuam soltos e sem julgamento de suas ações durante a Ditadura Militar.
O Levante, na ambição de ter a verdadeira história do nosso país revelada, vai continuar denunciando os torturadores e lutando pela justiça até que sejam todos eles julgados. Se não há justiça, há escracho.

Quero lembrar aos companheiros e amigos, que em Brasilia estão morando ou servindo as Forças Armadas, centenas de torturadores que atuaram nos Centros de Repressão na época da Ditadura, incluindo o capitão, hoje Coronel, que escapou da explosão da bomba que iriam explodir no RioCentro, em 1981. Estã todos alí pelas quadras onde moram os militares ou na área residencial do Setor Militar Urbano!

Um comentário:

joelpgomes disse...

Meu prezado e querido Luiz Bolinha: Ver você na batalha, confesso que me dá uma certa inveja. Sua crença no ser humano é de se espelhar. Como Drummond, sabe você que lutar com palavras é luta mais vã. No entanto luta mal rompe a manhã. Sei que um galo sozinho não tece a manhã, mas me tornei cético, embora acredite que fora do socialismo não não perspectiva para nossa sofrida gente, e, mais, todas as gentes. Malho o ferro frio e,como dizia o velho Paco Padial, depois de certas caraminholas instaladas em nosso entender, não há quem as tire. Um grande abraço. Joel.