quarta-feira, fevereiro 11, 2009

Asuntos quentes !!!!

Os idos de Janeiro



Dia 5, Noam Chomsky vê na diplomacia a “única alternativa sã para o ciclo de violência que atinge desde o Oriente Médio até a Ásia Central e ameaça devorar o mundo”. Para ele, “um corolário é reconhecer que a violência somente gera mais violência. “Ajudaria se o governo de Obama, e o Ocidente, enfrentassem os motivos não declarados que movem a política na região”. Ler mais (*)



Dia 17, a Assembléia Geral da ONU apoiou uma chamada de cessar fogo em Gaza, a retirada das tropas israelenses e a liberação do território palestino para ajuda humanitária. A resolução recebeu 142 votos favoráveis e quatro contrários: a Venezuela, por achar pouco enérgica a resolução; Estados Unidos, Israel e... Nauru (ver no Google), por aprovarem o massacre. Ler mais (*)



Dia 19, a Anistia Internacional (AI) encontrou provas que demonstram o uso "indiscriminado" de fósforo branco por parte do Exército israelense em Gaza, o que qualificou de "crime de guerra", de acordo com a própria organização. Funcionários da ONU e de outras organizações humanitárias já haviam denunciado o uso da substância no território palestino. Ler mais (*)



Dia 19, a chanceler israelense, Tzipi Livni, candidata oficial ao governo de Israel, declarou: “Nós procuramos alvejar os terroristas, e às vezes pode acontecer de civis serem atingidos na luta contra o terror”. Para ela, a morte de mais de 700 civis (muitas mulheres e crianças) foi "fruto das circunstâncias". “Estou em paz com o fato de termos feito", disse. Ler mais (*)



Dia 26, o presidente Evo Morales saudou a vitória no referendo sobre a nova Constituição boliviana como o fim do Estado colonial. Tem razão: o tamanho máximo das propriedades rurais será de 5 mil hectares; os povos indígenas passam a ter direitos sobre a terra, os recursos florestais e hídricos; empresas estrangeiras serão obrigadas a reinvestir seus lucros na Bolívia. A copiar. Ler mais (*)



Acordo humanitário



Alan Jara passou mais de sete anos se esquivando de bombas jogadas pelos militares contra seu cativeiro na selva. Ele disse na semana passada, logo após ser libertado pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que o presidente Álvaro Uribe em nada contribuiu com o fim do seu drama. “O presidente Uribe não fez nada para garantir nossa liberdade".



Ex-governador do Departamento do Meta, Jara foi capturado pelas Farc em 2001. Ele é o quinto refém a deixar o cativeiro em menos de uma semana por iniciativa da guerrilha. A operação humanitária teve apoio logístico do Brasil e uma emblemática hesitação do governo da Colômbia.



"As bombas caíam muito perto de nós", disse em coletiva de imprensa (*), sentado ao lado da esposa, Claudia, e do filho de 15 anos. "Na selva, o mundo está de ponta-cabeça, os rebeldes me protegiam e o Exército me alvejava (...). O medo não era de que os rebeldes me matassem, e sim o Exército."

Em ações de resgate anteriores, muitos reféns foram mortos pelo Exército da Colômbia.



As Farc ainda mantêm consigo 22 reféns políticos, que o grupo pretende trocar por cerca de 500 guerrilheiros presos. "Um acordo humanitário é a única forma possível de salvar as vidas dos que ainda estão lá", disse Jara. A proposta é antiga e não conta com a simpatia do governo colombiano.



Em quase sete anos de governo, Uribe recebeu bilhões de dólares dos EUA para combater a guerrilha e o narcotráfico. Hoje, o narcotráfico freqüenta os salões palacianos e, segundo Jara, milhares de jovens continuam aderindo às Farc. "As Farc não foram derrotadas por nenhum meio,... mas na selva há muitos guerrilheiros, a maioria deles jovens”.



A nova toupeira - os caminhos da esquerda latino-americana



A América Latina irrompe o século XXI diante de um novo dilema. Se a independência e os projetos nacionalistas estiveram na ordem do dia em outros momentos históricos, hoje o desafio é superar as políticas falidas do neoliberalismo. Esse é o ponto de partida em A nova toupeira, os caminhos da esquerda latino-americana, o novo livro de Emir Sader.



Com lançamentos em São Paulo, nesta segunda-feira (9), e no Rio nesta quinta-feira (12), o livro aborda as “incessantes contradições intrínsecas do capitalismo que não deixam de operar mesmo quando a “paz social” – a das baionetas, a dos cemitérios ou a da alienação – parece prevalecer”.



Como aponta o autor, “na virada para do terceiro milênio a América Latina surpreendeu o mundo ao contestar o modelo que até então reinava absoluto”. Assim, foram eleitos os presidentes latino-americanos que contrariavam “a proposta norte-americana de um tratado de livre-comércio para as Américas. Aprovada quase unanimemente em 2000, a ALCA foi rejeitada e enterrada em 2005”.



Para Emir, “O continente americano é o de maior grau de desigualdade no mundo – e, portanto, de injustiça –, situação que só se acentuou com a década neoliberal”. Mas, “os duros golpes sofridos pelo campo popular, tanto com as ditaduras quanto com as políticas neoliberais, não faziam pressagiar uma mudança tão rápida e profunda”.



Diante deste quadro, A nova toupeira procura entender em que medida o neoliberalismo permanece hegemônico, analisando a natureza dos atuais governos latino-americanos e propondo um debate fundamental para a compreensão das questões políticas de nosso tempo.



( * ) Em Boletim H S Liberal você terá acesso a todas as fontes desta postagem.

Em defesa de Celso Lungaretti

Quem acompamha os blogs e a esquerda brasileira deve comhecer ou ter ouvido falar de Celso Lungaretti. Tripudiado pela esquerda de botequim e os dinossauros que nunca enfrentaram verdadeiramente a ditadura cara a cara nos seus porões e nos combates de rua e de selva, sabe que ele nunca parou de lutar para provar suas verdades , defender suas posições e idéias e o futuro de uma humanidade livre e socialista.
Volto a fazer sua defesa porque estamos no mesmo campo de defesa dos ideais humanitários e contra os que querem agora, julgar de novo e eliminar o valente revolucionrio italiano Cesare Batistti, preso injustamente no Brasil e alvo e uma falsa e bestial polemica.


Conheci Celso Lingaretti logo que sai da prisão e frequentava o nucleo Cultural da Cacimba. Ali se estabeleceu uma enorme polemica sobre seu comportamento na prisão e o episódio da sua aparição na TV repudiando a luta armada e aconselhando os jovens idealistas e revolucionarios a abandonar a alternativa da luta armada. Tive a coragem de defendê-lo e suas posições e seu direito de defesa. Entendi suas atitudes porque tinha passado anos na prisão e visto do que a repressão era capaz e do que o ser humnao pode suportar. Sempre o considerei um revolucionário. Mesmo com nossas diferenças, consideramos que os defensores do bem estar da humanidade, em principio são revolucionarios.
Me considero seu dileto amigo e admirador por sua luta em defesa da verdade e da revoluçãso. Ele sabe que tem em mim um companheiro de luta e pela revolução.
Luiz Aparecido
militante do PCdoB há quase 40 anos

terça-feira, fevereiro 10, 2009

De Fundão dos Indios para o Mundo!

Meus camaradas e amigos!!

Depois da cirurgia e de meses internado no Sara Kubstchek, recebi alta e vim de mudança aqui para Fundão no Espírito Sano, onde devo continuar minha hidrofisioterapia. Melhorei muito e estou feliz em estar aqui com minha mulher Polyana e meus filhos em busca da recuperação total que ainda deve demorar.
Assim meu telefone residencial agora é:
027-3267.1577
O celular 61-9260.1609 ainda continua o mesmo, mas deve mudar. Avisarei quando tiver novo numero.
O endereço daqui
E: Rua Ignácio Rangel Amaral. 90
Bairro Ozéas
Fundão
Espírito Santo

Luiz Aparecido