quinta-feira, setembro 30, 2010

Votem Dilma-13, Agnelo-13 e 65 para deputados neste domingo


Messias 6565 e professor Zé Antonio 65234, buscam votos nas ruas de Brasilia!!

As chuvas estão chegando devagarinho a Brasilia. Domingo, dia das eleições vai estar toda verdinha. E para o Brasil e o DF avançarem nas conquistas sociais e politicas, é votar Dilma 13-Presidente, Agnelo 13-governador, Cristovan 123 e Rollemberg 400 senadores, Messias deputado federal-6565 e Professor Zé Antonio, deputado distrital-65234.

Nos demais Estados do Brasil, votem nos candidatos que apoiam e são apoiados pelo presidente Lula e a candidata Dilma-13 e nos candidatos do PCdoB- numero 65 para o Senado e deputados federais e estaduais. O Brasil precisa avançar rumo ao socialismo e a igualdade!

quarta-feira, setembro 29, 2010

Que Supremo é este que nós temos??


O Supremo não julgou Joaquim Roriz porque ele retirou sua candidatura e pôs no seu lugar sua mulher. Mas os outros "fichas sujas" continuam candidatos por causa desta decisão de nossa titubeante Suprema Corte. O STF deveria ouvir também o clamor das ruas e não só dos advogados togados que frequentam suas sessões!


Por seis votos a quatro os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram extinguir um recurso do ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz (PSC), sem que o caso tivesse uma sentença proferida. Com isso, a validade da Ficha Limpa para as eleições de 2010 – um dos objetos do recurso – segue indefinida e uma resposta final para o tema só deve ser dada após as eleições.


O recurso foi considerado extinto pois o próprio Roriz desistiu de sua candidatura e enviou petição ao Supremo desistindo do recurso apresentado à Corte, que visava reverter decisão da Justiça Eleitoral que barrou sua candidatura ao governo de Brasília com base na Lei da Ficha Limpa.


O recurso de Roriz chegou a ter seu julgamento iniciado na semana passada, mas um empate de cinco a cinco foi registrado pela Corte. Na ocasião os ministros optaram por não proferir um resultado, e resolveram pensar numa solução para o caso antes de dar uma palavra final sobre o tema. Agora, com a desistência de Roriz, o caso como um todo ficou prejudicado.

Para atestar a validade e constitucionalidade da nova lei das inelegibilidades o STF terá de ser provocado por um novo recurso. Na Corte já há um pedido feito pelo candidato a deputado Estadual pelo Ceará, Francisco das Chagas Rodrigues Alves (PSB), que foi barrado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e recorreu da decisão ao Supremo.
Com informações do Portal IG

Como a Colombia e os EUA mataram comandante das FARC/EP


Comandante Jorge Briceño, um revolucionário assassinado

A morte do comandante Jorge Briceño, das Farc, foi apresentada pelo sistema midiático controlado pelo imperialismo como “grande vitória da democracia sobre o terrorismo” e festejada pelo presidente dos EUA e pela maioria dos governantes da União Europeia.
A mentira e a calúnia podem manipular a informação e enganar centenas de milhões de pessoas, mas não fazem História.

Por Miguel Urbano Rodrigues*
O comandante Jorge Briceño, nome de guerra de Victor Suarez, conhecido na Colômbia como Mono Jojoy – ‘homem branco’, no dialeto das tribos amazônicas da Região – foi um estrategista militar de prestígio continental e um revolucionário exemplar que dedicou a vida ao combate pela libertação do seu povo, oprimido pela oligarquia mais corrupta e sanguinária da América Latina.

A sua morte culminou uma operação de custo milionário em que participaram a Força Aérea, a Polícia, os serviços de inteligência, o Exército e a Marinha da Colômbia com a colaboração de Israel, da CIA e do Pentágono.

Segundo El País, de Espanha, e alguns jornais Colombianos, o crime começou a ser preparado cientificamente há quatro anos quando, numa bota de Mono Jojoy teria sido colocado um chip que permitia via satélite acompanhar por GPS a sua movimentação nas densas florestas dos Departamento do Meta e do Caquetá, praticamente controladas pelo Bloco Oriental das Forças Armadas Revolucionárias (Farc), por ele comandado.

O cerco dos acampamentos do comandante Briceño, nas Serranias de La Macarena, principiou no dia 21 de setembro. Segundo fontes oficiais, o bombardeamento das instalações, que abrangiam numerosas e profundas cavernas naturais nas escarpas da montanha, foi devastador. 20 aviões e 37 helicópteros lançaram, no dia 22, sobre uma área reduzida, 100 bombas num total de 50 toneladas.

No ataque foram utilizadas armas e tecnologia que os EUA somente fornecem a Israel e à Colômbia.

A intervenção posterior de forças terrestres da VII Brigada do Exército encontrou, segundo o governo de Juan Manuel Santos, forte resistência das Farc. Nos combates que ainda prosseguem na Região, o Exército reconheceu ter sofrido numerosas baixas, entre feridos e mortos.

Traição

Tal como ocorreu com a operação encenada cujo desfecho foi a mal chamada ‘libertação’ de Ingrid Bettencourt, a traição de alguns guerrilheiros está na origem do assassínio do Jorge Briceño. Sem ela, a localização do acampamento e do lugar exato onde se encontrava o comandante na hora do ataque, não teriam sido viáveis. Aliás, somente o segundo bombardeamento, realizado com bombas «inteligentes» de grande precisão, atingiu o objetivo: matar Jorge Briceño.

Mono Jojoy sofria de uma diabetes avançada. Por suportar mal as botas da guerrilha, usava umas ortopédicas, especiais. Segundo informações divulgadas em Bogotá, o responsável pela Intendência das Farc incumbido de comprar esse calçado teria entrado em contacto com os serviços de inteligência que introduziram o minúsculo chip numa dessas botas.
Cabe esclarecer que o Governo de Uribe – o anterior presidente – tinha criado um prêmio equivalente a dois milhões de euros para quem contribuísse para a «captura ou morte» do chefe guerrilheiro.

A fixação da data para a operação – intitulada pelo governo “Boas Vindas às Farc” e “Sodoma” pelas Forças Armadas – foi antecipada porque nas últimas semanas a organização guerrilheira, desmentindo a propaganda oficial que a apresentava como moribunda, retomara a iniciativa em múltiplas frentes, numa demonstração da sua vitalidade.

Em agosto e setembro, em ataques de surpresa e embocadas, nos Departamentos do Caquetá e do Meta, foram abatidos em combate 90 elementos do Exercito e da Polícia.
Simultaneamente, o Secretariado do Estado Maior Central das Farc reafirmava a sua disponibilidade para negociar com o novo governo uma solução para o conflito que levasse à paz desejada pelo povo colombiano e dirigia-se à Unasul, solicitando uma reunião em que pudesse expor e defender o seu projeto de uma verdadeira paz social para o Pais.

O presidente títere José Manuel Santos, com o aval de Washington, tomou então a decisão de montar o ataque à Serra de La Macarena cujo desfecho foi o assassínio do comandante Jorge Briceño e de um punhado dos seus camaradas.

Segundo “El Tiempo”, 4 traidores serão recompensados com dois milhões.

Os parabéns de Obama

Jorge Briceño é qualificado pelos media de Bogotá e dos EUA de assassino, terrorista feroz e narcotraficante. A linguagem costumeira para designar os dirigentes das FARC.

Essas calúnias e insultos estão desacreditados na América Latina. As forças progressistas do Continente e milhões de trabalhadores identificavam em Briceño um revolucionário de fibra, sabem que ele foi desde a juventude um comunista coerente. Ao oferecer um prêmio gigantesco pela sua cabeça, o governo de Uribe demonstrou o respeito que lhe inspirava a capacidade de Mono Jojoy como estrategista. Nas cordilheiras e nas selvas colombianas ele, combatendo, adquirira um prestígio quase lendário, emergindo como um símbolo da invencibilidade das FARC. Muitas vezes lhe anunciaram a morte para depois a desmentirem.
O general Padilla, quando comandante-chefe do Exército, dirigiu-lhe um apelo para que se rendesse, oferecendo-lhe garantias se o atendesse. Briceño, em resposta irônica, disse-lhe que uma organização revolucionária que lutava há quase quatro décadas somente deporia as armas quando o povo da Colômbia fosse libertado.

Em 2001, quando as Farc, na cidade de La Macarena, não longe da Serra do mesmo nome – libertaram unilateralmente cerca de 300 soldados e polícias capturados em combate, tive a oportunidade de conhecer e saudar Mono Jojoy. A troca de palavras foi breve porque ele era assediado por embaixadores ocidentais da Comissão Facilitadora da Paz então existente que admiravam o seu talento de estrategista. Recordo que nessa jornada o interrogaram sobre a proeza militar que fora a tomada da cidade de Mitú na fronteira da Venezuela numa ofensiva fulminante de Briceño que humilhou os generais colombianos. As Farc combatiam então em 60 Frentes. Vi um vídeo do acontecimento. O discurso que na época dirigiu à população, concentrada na praça principal da cidade, foi uma peça de oratória revolucionária divulgada inclusive por grandes jornais da América Latina.

Compreende-se o ódio da oligarquia colombiana ao estrategista das Farc.

Para o matar tiveram de mobilizar milhares de homens e dezenas de aeronaves e de gastar milhões para comprar a consciência de traidores. Agora exibem-lhe o cadáver como troféu.
O presidente dos EUA, numa atitude abjeta, saudou o seu colega colombiano pelo crime. Abraçou-o na Assembleia-geral da ONU, anunciou um aprofundamento da aliança com o regime fascista de Bogotá, e declarou, eufórico: "sublinho a liderança do presidente Santos e felicito-o porque ontem foi um grande dia para a Colômbia, em que as suas forças armadas realizaram um extraordinário trabalho (…) O presidente da Colômbia pode contar com todo o nosso apoio".

Essa a noção que o imperialismo tem da ética.

Mas Obama e Santos podem insultar o comandante Briceño, chamar-lhe bandido, assassino e terrorista que as suas calúnias não têm o poder de apagar a grandeza do guerrilheiro caído em combate.

Os nomes de Uribe, de Santos e dos generais que o assassinaram serão em breve esquecidos. Não o de Mono Jojoy, revolucionário e soldado da têmpera de Bolívar, Sucre, Artigas. Com o tempo subirão da terra pelas Américas estátuas do heróico comandante das FARC. Será recordado com admiração e orgulho pelas futuras gerações.

Nota: O comandante das Forças Armadas da Colômbia, general Edgar Cely, desmentiu as noticias segundo as quais os movimentos de Jorge Briceño eram há tempos acompanhados por GPS. As suas declarações devem porem ser recebidas com reservas, porque não coincidem em muitos pontos com a versão dos acontecimentos publicada por “El Tiempo”,propriedade da família do atual presidente da República, Juan Manuel Santos.

* Miguel Urbano Rodrigues é jornalista e escritor

Fonte: odiário.info

terça-feira, setembro 28, 2010

Pesquisas manipuladas não abalam a candidata Dilma!!!


Em visita a rodoviária de Brasília,nesta terça-feira a tarde,a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, cumpriu típica agenda de campanha. Tomou cafezinho em uma lanchonete com aliados do Distrito Federal, cumprimentou a militância presente, mas evitou circular pelo local. Para não criar mais tumulto, o staff da candidata montou um cerco para jornalistas acompanharem a coletiva de imprensa, quase inaudível diante das manifestações dos simpatizantes.

Questionada se prefere o segundo turno com Marina Silva (PV) ou José Serra (PSDB), Dilma respondeu rindo: “Eu só se for completamente louca respondo uma pergunta dessa”.

Na entrevista, Dilma comentou a pesquisa Datafolha e disse ser “normal subidas e descidas” nesta fase da eleição, mas fez um apelo à militância: “Não esmorecer, ir para rua e disputar voto a voto. Peço serenidade porque estamos no rumo certo. (..) Manter o nível, não brigar, não ter baixaria. Buscar o voto e não achar jamais que resolvemos as coisas antes da hora”, ponderou.



Se vencer eleições, Dilma terá maioria do Senado
Lula e Dilma mostram preocupação com documentos na votação
Pesquisa Datafolha divulgada na madrugada de hoje aponta que a petista não tem mais a garantia de vitória no primeiro turno. Para vencer as eleições já na primeira fase, é necessário ter 50% mais um voto. Dilma disse que até domingo outras pesquisas virão e, por isso, não recomenda “gastar todas emoções” hoje. “Regra do jogo é a seguinte: primeiro tem o primeiro turno. Resolve isso e depois vê: se o primeiro turno vira segundo ou se acaba no primeiro. Ninguém tem como antecipar nada”, afirmou.



Roteiro
Após conceder a coletiva, Dilma tomou café e comeu salgadinhos na lanchonete Tupã acompanha pelo candidato do PT ao governo do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, o deputado federal Geraldo Magela e o candidato ao Senado pelo PDT, Cristovam Buarque. Dilma posou para fotógrafos, brincou com uma criança que furou o cerco da campanha e se despediu da militância.
Com informações do portal IG

domingo, setembro 26, 2010

Lungaretti revisita o enigma Geraldo Vandré!!

Tres momentos de Vandré, no auge da fama,amargurado ao voltar ao Brasil e já abatido pelo tempo nos dias de hoje.




VANDRÉ: DILACERANTE




"Não há por que mentir ou esconder
a dor que foi maior do que é capaz meu coração"
("Pequeno Concerto Que Virou Canção")





Foi um banho de água fria, um anticlímax, o Dossiê Globo News que marcou o reencontro dos telespectadores brasileiros com Geraldo Vandré, aos 75 anos de idade e 37 depois do última e deprimente aparição.


De positiva há a intenção manifestada por ele de retomar as atividades musicais, nem que seja gravando composições em espanhol, num país latino-americano qualquer.


E sua intenção de enveredar por poemas sinfônicos não é tão despropositada como possa ter parecido para os que ignoram ser ele autor de uma missa apresentada em conventos dominicanos, Paixão Segundo Cristino.


Mas, não foi desta vez que a pergunta do repórter Geneton Moraes Neto – e de todos nós – teve verdadeira resposta: o que aconteceu, afinal, com Geraldo Vandré?

Só nos resta torcer para que o jornalista Vitor Nuzzi, na biografia que logo lançará do cantor e compositor paraibano, consiga desvendar o enigma.


Em primeiro lugar: Vandré foi torturado antes de partir para o exílio?


Há ex-preso político que garante tê-lo visto desmaiado numa sala de tortura. Mas, naquelas circunstâncias tão dramáticas, pode-se tomar uma pessoa por outra, ou confundir imaginação e realidade.


Quando eu estava preso na PE da Vila Militar, ouvi de cabos e sargentos relatos terríveis sobre as humilhações e indignidades a que submeteram Caetano Veloso e Gilberto Gil. Orgulhavam-se de haver colocado “no seu lugar” aquelas “bichas choronas”...


Mas, as torturas brutais não eram decididas por cabos da guarda e carcereiros entediados, e sim pelos oficiais, que as reservavam para os casos em que havia informações a serem arrancadas.


Então, Vandré só haverá sido massacrado se os ressentimentos contra ele, de tão exacerbados, tiverem feito com que recebesse tratamento diferente do habitual.


Pode ser, os militares nunca engoliram a estrofe famosa da “Caminhando”:

“Há soldados armados, amados ou não
Quase todos perdidos, de armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam antigas lições
De morrer pela pátria e viver sem razões”

É estranha a seletividade de sua memória, ao reconhecer, p. ex., que se refugiou na casa da viúva do Guimarães Rosa, mas omitir que o então governador de São Paulo, Abreu Sodré, o escondeu no próprio Palácio dos Bandeirantes. Quem me revelou isto, um companheiro jornalista que então atuava na imprensa palaciana, é totalmente confiável.

O certo é que ele foi preso e liberado para deixar o País, vagou pelo Chile e pela França, sentiu-se infeliz e amargurado, teve problemas com drogas.


Seu disco francês (Das Terras de Benvirá) é pungente, inventário das dores de uma geração que viu seus sonhos destruídos e pagou altíssimo preço pela derrota. Chega a chorar nitidamente no meio da interpretação.


Mas, ainda era Vandré:

“Eu canto o canto
Eu brigo a briga
Porque sou forte
E tenho razão”
("Vem Vem")

Acabou não agüentando a barra do exílio e, como era usual, teve de negociar com a ditadura as condições de sua volta, para “não ter na chegada/ que morrer, amada/ ou de amor, matar” ("Canção Primeira").


Indagado sobre a entrevista que concedeu de imediato, na qual declarou a intenção de só fazer dali em diante canções de amor, ele agora diz:

“Gostaria de rever as imagens. Houve a gravação. O que foi para o ar, não sei. Queriam que fizesse uma gravação. Não lembro mais. Mas nada disse que não tenha querido dizer. Aquela declaração foi feita a pedido de alguém que se apresentou como policial federal. Fiz um depoimento aqui, no Rio. Depois disseram que tinha que ir para Brasília. Cheguei ao Brasil em 14 de julho. Em 11 de setembro de 1973, apareço como se estivesse chegando em Brasília. O depoimento foi gravado antes. Gravaram minha imagem descendo do avião em Brasília. Tudo muito manipulado. Tive que passar por um processo de readaptação ao voltar”.

A gravação era sempre parte do acordo, previamente combinada, e não “feita a pedido de alguém que se apresentou como policial federal”.

Com Gilberto Gil aconteceu o mesmo. Foi mostrado em pleno aeroporto, declarando: “Não tenho mais compromissos com a História”. Uma variante de “agora só farei canções de amor”. Os serviços de guerra psicológica das Forças Armadas não eram lá muito sutis...

Também não acredito que o depoimento tenha sido prestado a uma produtora independente. Quem costumava cumprir tais tarefas para a ditadura era a própria Globo.

E está inteiramente confirmado que o alegado "processo de readaptação" foi algo bem diferente: Vandré recebeu tratamento psiquiátrico, sob controle da ditadura, nesse período entre 14 de julho e 11 de setembro de 1973.

Pode-se, sim, levantar a hipótese de lavagem cerebral.

De que, nesses quase dois meses em que o tiveram indefeso em suas mãos, extremamente fragilizado, hajam nele incutido a bizarra devoção pela Aeronáutica, a ponto de ele compor uma canção homenageando a FAB e de dar agora entrevista em instalações da Aeronáutica, trajando abrigo da Academia da Força Aérea.

Faz mais sentido que o tenham condicionado a gostar do policial bom, do que sua síndrome de Ícaro na entrevista.

Mas, é claro, trata-se apenas de uma hipótese.

* Jornalista, escritor e ex-preso político. http://naufrago-da-utopia. blogspot.com

sábado, setembro 25, 2010

O inferno esta esperando!!!

Romeu Tuma,senador por São Paulo e ex-chefe do Deops e da repressão politica nos idos de 70/80 está mal num hospital de Sampa. Chegaram a anunciar sua morte.Já ia tarde.

Este cabra nunca fez bem ao Brasil e aos Brasileiros, a não ser bate pau da Ditadura Militar. Quem passou pelo Deops paulista que o diga. Não sei como o povo de São Paulo ainda votava nele!! O inferno tá lá ESPERANDO ELE!!

sexta-feira, setembro 24, 2010

A burguesia é como uma hidra. Tem muitas cabeças e muitos perigos!

Artigo do Lungaretti é importante. Por isto, republicoe sugiro leitura e comentarios!


REFLEXÕES SOBRE O GOLPISMO E A HIDRA



Celso Lungaretti (*)




Para que não pairem dúvidas, esclareço: meus alertas sobre a montagem de cenário para nova quartelada apenas colocam em evidência uma das tendências do quadro político atual -- e que não é a dominante neste momento.


Percebe-se claramente que a extrema-direita não acredita mais em reação dos seus candidatos na eleição presidencial do mês que vem. Dá a derrota como inevitável e já trabalha para uma virada de mesa.


Alguns textos publicados na imprensa também são, nitidamente, direcionados para o que virá depois da eleição de Dilma Rousseff. Caso do famoso editorial no qual a Folha de S. Paulo exortou a que se dê paradeiro no lulismo.


Entretanto, vale repetir mais uma vez, tudo isso só se tornará ameaça real se os eternos conspiradores conseguirem convencer os realmente poderosos de que poderão perder seus privilégios.


Sem o apoio do grande capital e dos EUA não se derruba governo no Brasil.


Quanto à caserna, também não mostra entusiasmo por aventuras que terminaram muito mal no passado, quando o poder usurpado teve de ser devolvido sob a vara da execração popular.


O passado nos ensina que os fardados são sempre a última e decisiva peça a ser colocada no quebra-cabeças golpista. Nada existe a temermos, por enquanto.


A faina manipulatória da grande imprensa serve tanto para ajudar os demotucanos a tentarem ainda virar a disputa eleitoral, como para enfraquecer previamente o governo de Dilma Rousseff e também para lastrear recaídas totalitárias. É de espectro amplo.


Da mesma forma, por trás do tal "Manifesto em Defesa da Democracia" estão tanto as figurinhas carimbadas da direita troglodita (Reinaldo Azevedo à frente), como os serristas.


Assim, o secretário de Relações Institucionais do governo paulista, Almino Affonso, está convocando um ato para a próxima 4ª feira (29), na Praça da República (capital paulista), de repúdio às declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a imprensa e de apoio ao candidato demotucano.


Candidamente, admitiu:

"[o manifesto dos notáveis] não faz referência a Serra, mas reforça sua candidatura. Vamos dar continuidade, com outra cara".

Aliás, a mesma duplicidade se verificava no Cansei!: havia também os legalistas, claro, mas a rede virtual neofascista apoiou em peso o movimento, na esperança de que se tornasse uma nova Marcha da Família, com Deus, pela Liberdade.


A burguesia, como a hidra, tem muitas cabeças.


A pior delas, com certeza, vai se tornar bem visível após a proclamação do resultado das urnas.


Os reacionários mais empedernidos não deixarão de tentar qualquer coisa, face à perspectiva de outros oito anos de lulismo no poder (os quatro de Dilma, seguidos da volta de Lula em 2014). E o mais provável é que fracassem de novo.


Trata-se de algo que não nos deve assustar nem deter, mas contra o qual precisamos nos precaver, para não sermos apanhados de pijama, como fomos em 1964 ou como Zelaya foi no ano passado.

* Jornalista e escritor. http://naufrago-da-utopia.blogspot.com

Roriz salta fora e coloca a esposa na disputa!!

Qualquer coisa,foi ela quem perdeu. Não eu!!! Eita cabra safado!!

Menos de 24h após o Supremo Tribunal Federal (STF) chegar a um impasse sobre a Lei da Ficha Limpa, Joaquim Roriz (PSC) desistiu esta sexta-feira de concorrer ao governo do Distrito Federal. Faltando nove dias para a eleição, ele vai a lançar em seu lugar a mulher, Weslian Roriz.

A assessoria de imprensa de Roriz confirmou ao iG a informação, que teria sido divulgada mais cedo no twitter e no site da filha, Liliane. Ameaçado pela Lei da Ficha Limpa, o ex-governador tomou a decisão de retirar a candidatura após o impasse dos ministros do STF sobre a lei. O anúncio oficial será feito às 16h.

“Pode acontecer de ele ganhar a eleição e depois ser impugnado”, disse ao iG o deputado Jofran Frejat (PR-DF), que concorre a vice na chapa rorizista. Frejat disse que o ex-governador o procurou pela manhã para oferecer o posto. “Disse que não queria por uma questão prática”, afirmou, se referindo à proximidade com as eleições.
Roriz convocou uma reunião com a cúpula da campanha em sua casa, no Park Way, para decidir a estratégia a ser adotada daqui para frente. Além de Frejat, foram chamados os candidatos ao senado Maria de Lourdes Abadia (PSDB-DF) e Alberto Fraga (DEM-DF), e o senador Adelmir Santana (DEM-DF), que concorre a uma vaga na Câmara dos Deputados.

A desistência de Roriz ocorre após caído de 13 para 7 pontos percentuais a vantagem do principal rival, Agnelo Queiroz (PT), nas intenções de vot. Pesquisa divulgada esta quinta-feira pelo Datafolha aponta que o petista oscilou negativamente, de 44% para 41%. No período, Roriz subiu de 31% para 34%.

Criar "onda vermelha" no Distrito Federal!!!


Como diz o samba, "chegou a hora de nossa gente bronzeada mostrar se valor"!!Ultima semana de campanha, solidificar a vantagem de Dilma 13, sobre Serra em todos os segmentos e cair em campo para eleger Agnelo 13 governador de Brasilia, os senadores Cristovan 123 e Rollemberg 400 e os deputados federais e distritais progressistas.

Militancia do Bem e população do Distrito Federal agora tem que ir para ruas, praças, escolas, comercio,onde tiver gente e convence-los que Roriz é o atraso e a corrupção. O Supremo medrou no seu julgamento do "Ficha Limpa" e deu folego para este chefe de quadrilha continuar com sua campanha rica e desproporcional. Cabe agora ao povo cassa-lo pelo voto. Votem Agnelo 13, Cristovan 123 , Rollemberg 400, Messias federal 6565 e Professor Zé Antonio Distrital 65234. Vamos mudar Brasilia pra valer e de vez!!!!

quarta-feira, setembro 22, 2010

Hoje é dia "D" para campanha de governador do Distrito Federal!!!

Caso o Supremo Tribunal Federal decida hoje que Joaquim Roriz, o candidato do PSC ao governo de Brasilia,pode continuar candidato, mesmo condenado nos TRE/DF e no TSE por não ter "ficha limpa", a campanha começa de novo. Serão os piores dez dias da vida de Agnelo Queirós e da coligação encabeçada pelo PT. O pessoal de Roriz que não não são poucos vão tomar as ruas do Distrtito Federal e podem virar as eleições.

sábado, setembro 18, 2010

Piada comunista para relaxar o fim de semana!!

A Campanha da Dilma,tá no papo,em Brasilia,também, mas é preciso correr atras de votos para fazermos Congresso e Assembléias progressistas. Mas para relaxar um pouco o fim de semanba, segue abaixo piada comunista que o Zezão Faro Freire me mandou. E é das boas!!!

Stálin no Inferno

Depois de fazer a Revolução Russa, acabar com as diferenças de classes, varrer a burguesia e o Czar, e dedicar sua vida inteira ao comunismo, Stálin finalmente morre. Por ser ateu e ter perseguido os religiosos, termina sendo condenado ao inferno.

Ao chegar lá, descobre que a situação é pior que na terra: os condenados são submetidos a sofrimentos incríveis, não há alimento para todos, os demônios são desorganizados, Satanás comporta-se como um rei absoluto - sem qualquer respeito por seus empregados ou pelas almas penadas que aguentam o suplício eterno.

Stálin, indignado, rebela-se contra a situação: organiza passeatas, faz protestos, cria sindicatos com diabos descontentes, incentiva rebeliões. Em pouco tempo, o inferno está de cabeça pra baixo: ninguém respeita mais a autoridade de Satanás, os demônios pedem aumento de salário, as sessões de suplício ficam vazias, os encarregados de manter acesas as fornalhas fazem greve.

Satanás já não sabe o quer fazer: como seu reino pode continuar funcionando, se aquele rebelde está subvertendo todas as leis? Tenta um encontro com ele, mas Stálin, alegando não conversar com opressores, manda um recado através de um comitê popular, dizendo que não reconhece a autoridade do Chefe Supremo.

Desesperado, Satanás vai até o céu conversar com São Pedro.

- Vocês lembram aquele sujeito que fez a revolução russa? – diz Satanás.

- Lembramos muito bem – responde São Pedro. – Comunista. Odiava a religião.

- Ele é um bom homem – insiste Satanás. – Mesmo que tenha seus pecados, não merece o inferno; afinal, procurou lutar por um mundo mais justo! Na minha opinião, ele devia estar no céu.

São Pedro reflete algum tempo.

- Acho que você tem razão – diz finalmente. – Todos nós temos nossos pecados e eu mesmo cheguei a negar Cristo por três vezes. Mande ele para cá.

Louco de contentamento, Satanás volta para sua casa e envia Stálin direto para o céu. Em seguida, com mão de ferro e alguma violência, termina com os sindicatos de demônios, dissolve o comitê de almas descontentes, proíbe assembléias e manifestações de condenados.

O inferno volta a ser o famoso lugar dos tormentos que sempre assustou o homem. Louco de alegria, Satanás fica imaginando o que deve estar acontecendo no céu.

“Qualquer hora São Pedro vai estar batendo aqui, pedindo que Stálin retorne!“, ri consigo mesmo. “Aquele comunista deve ter transformado o paraíso em um lugar insuportável!”

O primeiro mês passa, um ano inteiro passa, e nenhuma notícia do céu. Morto de curiosidade, Satanás resolve ir até lá para ver o que está acontecendo.

Encontra São Pedro na porta do Paraíso.

- E aí, como vão as coisas? – pergunta.

- Muito bem – responde São Pedro.

- Mas... está tudo mesmo em ordem?

- Claro! Por que não haveria de estar?

“Este cara deve estar fingindo”, pensa Satanás. “Vai querer me empurrar Stálin de volta”

- Escuta, São Pedro, aquele comunista que eu mandei, tem se comportado bem?

- Muito bem!

- Nenhuma anarquia?

- Pelo contrário. Os anjos são mais livres que nunca, as almas fazem o que bem desejam, os santos podem entrar e sair sem hora marcada.

- E Deus, não reclama deste excesso de liberdade?

São Pedro olha, com uma certa piedade, o pobre diabo a sua frente.

- Deus, camarada? Deus não existe!

quinta-feira, setembro 16, 2010

O artigo é antigo, mas merece ser publicado de novo



Jorge Furtado e as eleições 2010

Publicada por Luiz Carlos Azenha em 26 de julho de 2010 (22:27) na Você escreve

Dez falsos motivos para não votar na Dilma

por Jorge Furtado em 25 de julho de 2010, em seu blog

Tenho alguns amigos que não pretendem votar na Dilma, um ou outro até diz que vai votar no Serra. Espero que sigam sendo meus amigos. Política, como ensina André Comte-Sponville, supõe conflitos: “A política nos reúne nos opondo: ela nos opõe sobre a melhor maneira de nos reunir”.

Leio diariamente o noticiário político e ainda não encontrei bons argumentos para votar no Serra, uma candidatura que cada vez mais assume seu caráter conservador. Serra representa o grupo político que governou o Brasil antes do Lula, com desempenho, sob qualquer critério, muito inferior ao do governo petista, a comparação chega a ser enfadonha, vai lá para o pé da página, quem quiser que leia. (1)
Ouvi alguns argumentos razoáveis para votar em Marina, como incluir a sustentabilidade na agenda do desenvolvimento. Marina foi ministra do Lula por sete anos e parece ser uma boa pessoa, uma batalhadora das causas ambientalistas. Tem, no entanto (na minha opinião) o inconveniente de fazer parte de uma igreja bastante rígida, o que me faz temer sobre a capacidade que teria um eventual governo comandado por ela de avançar em questões fundamentais como os direitos dos homossexuais, a descriminalização do aborto ou as pesquisas envolvendo as células tronco.
Ouço e leio alguns argumentos para não votar em Dilma, argumentos que me parecem inconsistentes, distorcidos, precários ou simplesmente falsos. Passo a analisar os dez mais freqüentes.
1. “Alternância no poder é bom”.
Falso. O sentido da democracia não é a alternância no poder e sim a escolha, pela maioria, da melhor proposta de governo, levando-se em conta o conhecimento que o eleitor tem dos candidatos e seus grupo políticos, o que dizem pretender fazer e, principalmente, o que fizeram quando exerceram o poder. Ninguém pode defender seriamente a idéia de que seria boa a alternância entre a recessão e o desenvolvimento, entre o desemprego e a geração de empregos, entre o arrocho salarial e o aumento do poder aquisitivo da população, entre a distribuição e a concentração da riqueza. Se a alternância no poder fosse um valor em si não precisaria haver eleição e muito menos deveria haver a possibilidade de reeleição.

2. “Não há mais diferença entre direita e esquerda”.

Falso. Esquerda e direita são posições relativas, não absolutas. A esquerda é, desde a sua origem, a posição política que tem por objetivo a diminuição das desigualdades sociais, a distribuição da riqueza, a inserção social dos desfavorecidos. As conquistas necessárias para se atingir estes objetivos mudam com o tempo. Hoje, ser de esquerda significa defender o fortalecimento do estado como garantidor do bem-estar social, regulador do mercado, promotor do desenvolvimento e da distribuição de riqueza, tudo isso numa sociedade democrática com plena liberdade de expressão e ampla defesa das minorias. O complexo (e confuso) sistema político brasileiro exige que os vários partidos se reúnam em coligações que lhes garantam maioria parlamentar, sem a qual o país se torna ingovernável.

A candidatura de Dilma tem o apoio de políticos que jamais poderiam ser chamados de “esquerdistas”, como Sarney, Collor ou Renan Calheiros, lideranças regionais que s e abrigam principalmente no PMDB, partido de espectro ideológico muito amplo. José Serra tem o apoio majoritário da direita e da extrema-direita reunida no DEM (2), da “direita” do PMDB, além do PTB, PPS e outros pequenos partidos de direita: Roberto Jefferson, Jorge Borhausen, ACM Netto, Orestes Quércia, Heráclito Fortes, Roberto Freire, Demóstenes Torres, Álvaro Dias, Arthur Virgílio, Agripino Maia, Joaquim Roriz, Marconi Pirilo, Ronaldo Caiado, Katia Abreu, André Pucinelli, são todos de direita e todos serristas, isso para não falar no folclórico Índio da Costa, vice de Serra. Comparado com Agripino Maia ou Jorge Borhausen, José Sarney é Che Guevara.

3. “Dilma não é simpática”.

Argumento precário e totalmente subjetivo. Precário porque a simpatia não é, ou não deveria ser, um atributo fundamental para o bom governante. Subjetivo, porque o quesito “simpatia” depende totalmente do gosto do freguês. Na minha opinião, por exemplo, é difícil encontrar alguém na vida pública que seja mais antipático que José Serra, embora ele talvez tenha sido um bom governante de seu estado. Sua arrogância com quem lhe faz críticas, seu destempero e prepotência com jornalistas, especialmente com as mulheres, chega a ser revoltante.

4. “Dilma não tem experiência”.

Argumento inconsistente. Dilma foi secretária de estado, foi ministra de Minas e Energia e da Casa Civil, fez parte do conselho da Petrobras, gerenciou com eficiência os gigantescos investimentos do PAC, dos programas de habitação popular e eletrificação rural. Dilma tem muito mais experiência administrativa, por exemplo, do que tinha o Lula, que só tinha sido parlamentar, nunca tinha administrado um orçamento, e está fazendo um bom governo.

5. “Dilma foi terrorista”.

Argumento em parte falso, em parte distorcido. Falso, porque não há qualquer prova de que Dilma tenha tomado parte de ações “terroristas”. Distorcido, porque é fato que Dilma fez parte de grupos de resistência à ditadura militar, do que deve se orgulhar, e que este grupo praticou ações armadas, o que pode (ou não) ser condenável. José Serra também fez parte de um grupo de resistência à ditadura, a AP (Ação Popular), que também praticou ações armadas, das quais Serra não tomou parte. Muitos jovens que participaram de grupos de resistência à ditadura hoje participam da vida democrática como candidatos. Alguns, como Fernando Gabeira, participaram ativamente de seqüestros, assaltos a banco e ações armadas. A luta daqueles jovens, mesmo que por meios discutíveis, ajudou a restabelecer a democracia no país e deveria ser motivo de orgulho, não de vergonha.

6. “As coisas boas do governo petista começaram no governo tucano”.

Falso. Todo governo herda políticas e programas do governo anterior, políticas que pode manter, transformar, ampliar, reduzir ou encerrar. O governo FHC herdou do governo Itamar o real, o programa dos genéricos, o FAT, o programa de combate a AIDS. Teve o mérito de manter e aperfeiçoá-los, desenvolvê-los, ampliá-los. O governo Lula herdou do governo FHC, por exemplo, vários programas de assistência social. Teve o mérito de unificá-los e ampliá-los, criando o Bolsa Família. De qualquer maneira, os resultados do governo Lula são tão superiores aos do governo FHC que o debate “quem começou o quê” torna-se irrelevante.

7. “Serra vai moralizar a política”.

Argumento inconsistente. Nos oito anos de governo tucano-pefelista – no qual José Serra ocupou papel de destaque, sendo escolhido para suceder FHC – foram inúmeros os casos de corrupção, um deles no próprio Ministério da Saúde, comandado por Serra, o superfaturamento de ambulâncias investigado pela “Operação Sanguessuga”. Se considerarmos o volume de dinheiro público desviado para destinos nebulosos e paraísos fiscais nas privatizações e o auxílio luxuoso aos banqueiros falidos, o governo tucano talvez tenha sido o mais corrupto da história do país. Ao contrário do que aconteceu no governo Lula, a corrupção no governo FHC não foi investigada por nenhuma CPI, todas sepultadas pela maioria parlamentar da coligação PSDB-PFL. O procurador da república ficou conhecido com “engavetador da república”, tal a quantidade de investigações criminais que morreram em suas mãos. O esquema de financiamento eleitoral batizado de “mensalãoâ � foi criado pelo presidente nacional do PSDB, senador Eduardo Azeredo, hoje réu em processo criminal. O governador José Roberto Arruda, do DEM, era o principal candidato ao posto de vice-presidente na chapa de Serra, até ser preso por corrupção no “mensalão do DEM”. Roberto Jefferson, réu confesso do mensalão petista, hoje apóia José Serra. Todos estes fatos, incontestáveis, não indicam que um eventual governo Serra poderia ser mais eficiente no combate à corrupção do que seria um governo Dilma, ao contrário.

8. “O PT apóia as FARC”.

Argumento falso. É fato que, no passado, as FARC ensaiaram uma tentativa de institucionalização e buscaram aproximação com o PT, então na oposição, e também com o governo brasileiro, através de contatos com o líder do governo tucano, Arthur Virgílio. Estes contatos foram rompidos com a radicalização da guerrilha na Colômbia e nunca foram retomados, a não ser nos delírios da imprensa de extrema-direita. A relação entre o governo brasileiro e os governos estabelecidos de vários países deve estar acima de divergências ideológicas, num princípio básico da diplomacia, o da auto-determinação dos povos. Não há notícias, por exemplo, de capitalistas brasileiros que defendam o rompimento das relações com a China, um dos nossos maiores parceiros comerciais, por se tratar de uma ditadura. Ou alguém acha que a China é um país democrático?

9. “O PT censura a imprensa”.

Argumento falso. Em seus oito anos de governo o presidente Lula enfrentou a oposição feroz e constante dos principais veículos da antiga imprensa. Esta oposição foi explicitada pela presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ) que declarou que seus filiados assumiram “a posição oposicionista (sic) deste país”. Não há registro de um único caso de censura à imprensa por parte do governo Lula. O que há, frequentemente, é a queixa dos órgãos de imprensa sobre tentativas da sociedade e do governo, a exemplo do que acontece em todos os países democráticos do mundo, de regulamentar a atividade da mídia.

10. “Os jornais, a televisão e as revistas falam muito mal da Dilma e muito bem do Serra”.

Isso é verdade. E mais um bom motivo para votar nela e não nele.
*****
(1) Alguns dados comparativos dos governos FHC e Lula.
Geração de empregos:
FHC/Serra = 780 mil x Lula/Dilma = 12 milhões
Salário mínimo:
FHC/Serra = 64 dólares x Lula/Dilma = 290 dólares
Mobilidade social (brasileiros que deixaram a linha da pobreza):
FHC/Serra = 2 milhões x Lula/Dilma = 27 milhões
Risco Brasil:
FHC/Serra = 2.700 pontos x Lula/Dilma = 200 pontos
Dólar:
FHC/Serra = R$ 3,00 x Lula/Dilma = R$ 1,78
Reservas cambiais:
FHC/Serra = 185 bilhões de dólares negativos x Lula/Dilma = 239 bilhões de dólares positivos.
Relação crédito/PIB:
FHC/Serra = 14% x Lula/Dilma = 34%
Produção de automóveis:
FHC/Serra = queda de 20% x Lula/Dilma = aumento de 30%
Taxa de juros:
FHC/Serra = 27% x Lula/Dilma = 10,75%
(2) Elio Gaspari, na Folha de S.Paulo de 25.07.10:
José Serra começou sua campanha dizendo: “Não aceito o raciocínio do nós contra eles”, e em apenas dois meses viu-se lançado pelo seu colega de chapa numa discussão em torno das ligações do PT com as Farc e o narcotráfico. Caso típico de rabo que abanou o cachorro. O destempero de Indio da Costa tem método. Se Tupã ajudar Serra a vencer a eleição, o DEM volta ao poder. Se prejudicar, ajudando Dilma Rousseff, o PSDB sairá da campanha com a identidade estilhaçada. Já o DEM, que entrou na disputa com o cocar do seu mensalão, sairá brandindo o tacape do conservadorismo feroz que renasceu em diversos países, sobretudo nos Estados Unidos.
Matéria tirada do Viomundo - O que você não vê na mídia - http://www.viomundo.com.br

domingo, setembro 12, 2010

Votar para mudar, mesmo!!!




Na foto à esquerda, Messias candidato a Federal e a direita, Professor Zé Antonio, candidato a Distrital, num corpo a corpo no Gama!

ESTES SÃO OS VOTOS PARA MUDAR BRASILIA E O BRASIL!!

Deputado Distrital- Professor Zé Antonio 65234

Deputado Federal - Messias de Souza 6565

Senadores- Cristovan 123 e Rollemberg 400

Governador Agnelo 13- Presidente Dilma 13

quarta-feira, setembro 08, 2010

Morreu o último Cangaceiro!!!!


Considerado o último cangaceiro homem e um dos últimos integrantes do bando de Virgulino Ferreira, o Lampião, Antônio Inácio da Silva morreu aos 100 anos na segunda-feira, em Belo Horizonte. O corpo de Moreno, como ele era conhecido no cangaço, foi enterrado na manhã de terça, dia 7 de setembro, no cemitério da Saudade, na capital mineira, em meio a fogos de artifício. O ex-cangaceiro, que adotou o nome de José Antônio Souto após deixar o grupo, vivia em Minas há 70 anos, para onde fugiu junto com a mulher, Jovina Maria da Conceição, conhecida com Durvinha - que faleceu em 2008, aos 93 anos.

Moreno faria 101 anos em primeiro de novembro e morreu vítima de insuficiência respiratória, segundo Neli Maria da Conceição, de 60 anos, filha do casal. "Depois que minha mãe morreu ele ficou meio triste, depressivo. Estava muito fraquinho. Acabou ficando numa cadeira de rodas. Ultimamente ele pedia muito que a mãe dele o buscasse porque não via mais sentido na vida dele", disse Neli. "Ele morreu igual um passarinho, sem sofrimento, sem nada."

Muitos filhos

Moreno e Durvinha tiveram seis filhos. Foi na busca pelo irmão mais velho, Inácio Carvalho Oliveira, atualmente com 72 anos - que havia sido deixado pelo casal de cangaceiros em Tacaratu (PE) -, que Neli descobriu, em outubro de 2005, a verdadeira história dos pais. "Era um segredo dos dois, do meu pai e de minha mãe. Queriam que esse segredo morresse com eles. Eles ainda tinham medo de serem descobertos e mortos."

O casal chegou a Minas no final da década de 1930 fugindo dos ataques das forças federais que dizimou o grupo de Lampião - morto em 1938. Após quatro meses de fuga, margeando o Rio São Francisco, eles se estabeleceram na cidade de Augusto de Lima, na região central do Estado. Adotaram novas identidades e prosperaram vendendo farinha. No final da década de 1960, o casal se mudou para Belo Horizonte.

Durante o sepultamento na região leste da capital mineira, parentes e amigos assistiram a uma salva de fogos de artifício. Foi um pedido de Moreno. "Porque ele nunca imaginou que teria o privilégio de ter uma cova. Sempre achou que ia ser morto, ter a cabeça cortada e ser comido por bichos no mato como os outros cangaceiros", explicou Neli.

Ainda falta uma

A história do casal Moreno e Durvinha será contada no documentário "O Altar do Cangaço", dirigido pelo cineasta cearense Wolney de Oliveira, que compareceu ao enterro. Conforme Neli, do bando de Lampião, resta apenas uma ex-cangaceira que vive em Paulo Afonso (BA). Com 92 anos e identificada como Aristéia, ela seria a última mulher integrante do movimento. "Ela foi amiga da minha mãe", disse Neli.

sábado, setembro 04, 2010

Direita desesperada!!!!!

Com a meteórica subida da candidata Dilma nas pesquisas, a direitalha, o tucanato de alta plumagem e outras aves de rapina estão procurando desesperadamente um motivo para um golpe institucional(já que os milicos estão fora da jogada)para impedir a eleição da candidata do governo. O mais popular das ultimas décadas! Mas o povo não é bobo e vai para as ruas garantir o resultado das eleições. Dilma Lá!!!

sexta-feira, setembro 03, 2010

Serra despenca nas pesquisas e seus acólitos buscam nos milicos e na justiça de direita uma senha para dar um golpe e anular a eleição de Dilma!!

Um golpe está em marcha
Diário Gauche
PIG e Serra protagonizam um ardil


Tanto o candidato Serra quanto o PIG (Partido da Imprensa Golpista) precisam explicar o motivo de a candidata Dilma ou o PT, vá lá, de bisbilhotar documentos fiscais de militantes tucanos ou parentes do próprio Serra.


Que vantagem Dilma levaria neste ato aloprado?


A candidata lulista seria por acaso uma tresloucada que estaria conspirando contra a sua própria condição de líder das sondagens de opinião?


Por que uma candidatura exitosa, em ascensão crescente, vai mexer com coisas menores, até criminosas, moral e eticamente reprováveis, para obter mais vantagens sobre alguém que já se sente antecipadamente derrotado?


Vejam, não é Dilma Rousseff que está se pretendendo vitoriosa, antes da hora. É José Serra que se afunda prematuramente na mais cava depressão. Que não hesita em cometer a insanidade de jogar a própria filha no centro de um debate infame e golpista, com manifesta intenção de interditar judicialmente a adversária. A direita brasileira não quer disputar eleições, quer disputar torneios jurídicos em tapetes remotos anos-luz da vontade popular. Não foi à toa que dias atrás o candidato tucano, reunido com militares, rememorou feitos considerados notáveis pelos golpistas de 1º de abril de 1964.


O PIG está, cada vez mais, dando mostras de que um ciclo da velha imprensa brasileira está se fechando. E que a sociedade civil, o Parlamento e os movimentos sociais, bem como o futuro governo saído das urnas em 3 de outubro, precisam promover um grande debate nacional sobre o papel dos meios de comunicação no País. A consolidação da democracia brasileira, o alargamento dos seus espaços institucionais e não-institucionais, não pode mais conviver com as aberrações que assistimos todos os dias na imprensa brasileira nos seus vários suportes técnicos. Há uma viva e crua contradição antagônica entre uma democracia que se quer mais participativa, horizontal e mobilizatória, de massas mesmo, e os seus obstáculos cotidianos sustentados por empresas de comunicação - poucas, cativas de não mais que dez famílias - fixadas em valores, conceitos e interesses já há muito superados pela história passada e recente do Brasil e do mundo.


O espetáculo degradante a que estamos assistindo na presente campanha eleitoral está dando o tom e o limite do que podemos tolerar. Mais e além, seria como retroceder a um tempo em que se empastelavam jornais e gráficas porque não se concordava com a manchete do dia. Por não querermos esse retrocesso, é que urge uma completa reforma dos nossos códigos de comunicação social no Brasil. Não dá mais. Batemos no teto da nossa capacidade de tolerância.



Derrotado, Serra parte para o golpe
Corvos pregam golpe - como sempre
Emir Sader


Ilustração de Maringoni

A direita sempre foi derrotada por Getúlio. Em 1930, pelo movimento popular que deu inicio ao Brasil moderno. Em 1945, o candidato de Getúlio derrotou o brigadeiro Eduardo Gomes, o próprio Getúlio o derrotou em 1950 e JK, com o mesmo bloco de forças de Getúlio, depois da sua morte, derrotou o general Juarez Távora.



Significativamente a direita sempre apelou para militares. Era o seu espaço de oposição – o Clube Militar, os quartéis. E sempre perdeu. Ia perder de novo em 1960, de novo com um militar de origem, Juracy Magalhães – que foi o primeiro ministro de relações exteriores da ditadura, autor da frase “O que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil”, avô de dirigente tucano baiano -, mas apelou para um aventureiro, de fora dos seus quadros – Jânio. Ganhou, com o símbolo da vassoura e o lema do “Tostão contra o milhão”, mas não levou , como se sabe.


Sempre que perdeu, a direita – que tinha no corvo-mor, Carlos Lacerda, seu principal expoente – apela para conclamar os militares para o golpe. A famosa afirmação de Lacerda: “Juscelino não pode ser candidato. Se for, não pode ganhar. Se ganhar, não pode tomar posse. Se tomar posse, deve ser derrubado.”, expressa, em estado puro o golpismo da direita dos corvos.


Hoje os militares não se prestam para isso e os corvos contemporâneos apelam para o Judiciário, na busca desesperada de impugnar a candidatura vitoriosa da Dilma. E a Marina se soma a esse coro. (Ninguém mais que se julgue de esquerda, progressista, democrático, pode continuar a apoiar a Marina, quando ela se revela abertamente de direita, golpista.)


Nada de surpreendente. Uma direita dirigida por jornais corvos só poderia desembocar no golpismo. Tentar ganhar no tapetão ou tentar desqualificar o processo eleitoral – ultimo apelo da tucanalhada. Perderão como perderam sempre contra o Getúlio, contra o JK e contra o Lula. Fim melancólico de um partido que se pretendia social democrata, implantou o neoliberalismo no Brasil e terminou como corvo golpista.



Direita parte para o golpe, resistir é preciso
Senha para o golpe
Crônicas do Motta

As últimas declarações dos próceres tucanos sobre esse caso da quebra de sigilo de dados guardados na Receita Federal vão além da guerra eleitoral: são uma senha para um golpe com o objetivo de impedir a eleição de Dilma Rousseff como legítima sucessora do presidente Lula.


Ao acusar o PT e sua candidata de todos os crimes possíveis, sem nenhuma prova, atropelando e desprezando o processo administrativo e criminal que apura o ocorrido, ao tentar criar um clima de instabilidade no país, ao ofender uma instituição séria e republicana como a Secretaria da Receita Federal, os líderes tucanos e seus satélites agem como os mais baixos e torpes golpistas.


Para concretizar o golpe contam com a ajuda de grande parte da imprensa, que sabota o governo Lula desde o seu início; com a simpatia de setores do Judiciário; com a conivência de militares imersos na ideologia anticomunista dos tempos da Guerra Fria; com a cumplicidade de membros da tal "comunidade de inteligência"; com a colaboração de psicopatas os mais variados.


Os números frios das pesquisas eleitorais que chegam ao público ou apenas são informados aos comandos das campanhas, amplamente favoráveis a Dilma Rousseff, devem ter feito a oposição decidir disparar a tal "bala de prata" que guardava para uma emergência dessas não contra a candidatura governista, mas sim contra a própria democracia.


São pessoas sem escrúpulos, delas tudo pode se esperar.



Os golpistas não passarão!
Contra o golpe, povo nas ruas!
AbundaCanalha


A banda podre das elites brasileiras quer aplicar um golpe na democracia, mais uma vez!

A mídia é cúmplice, tal qual no passado ajudou a derrubar Getúlio e implantar uma ditadura militar em 1964.

José Serra é um desqualificado candidato com passado manchado de episódios escusos na política. Com a mesma mídia e equipe de espionagem forjou um flagrante contra a candidata Roseana, no Caso Lunus.

Na semana passada Serra pregou o golpe no Clube Militar. Disse que as motivações de 1964 eram pequenas frente ao que existe agora. Mente! Quer ajuda para o golpe!

É hora de reagir. Esta banda podre quer acabar com todas as medidas recentes do governo Lula de bem estar social. Querem a volta da colônia, do pelourinho.

Não ao golpe!

Vamos às ruas!

quarta-feira, setembro 01, 2010

Quem estiver em São Paulo,vá ao Cine Bijou!!!


Quem da nossa geração contestadora dos anos 60/70 do século passado(puta merda, foi em outro século, estamos velhos mesmo!) não frequentou o Cine Bijou? Primeiro uma sala,depois duas,pequenas e aconchegants, alí em frente a Praça Roosevelt, atrás da Igreja da Consolação,visinho do bar “Redondo” e do Teatro de Arena(hoje Teatro Eugenio Kusnet).

Era lá que víamos os filmes clássicos e as fitas contemporâneas mais importantes. Obras de Jean Luc Goddard, Federico Fellini, Glauber Rocha, Akiro Kurosawa, o melhor do cinema daqueles e de todos os tempos. Depois íamos tomar um chopp no “Redondo”, sentar nos bancos de cimento da Praça Roosevelt, conspirar contra a ditadura.

Era um lugar aberto e a gente podia ver de longe a aproximação da policia e dos indesejáveis.O cine Bijou servia também para a gente passar as tardes esperando para cobrir um “ponto”(encontro) com outro ativista e militante. Mas era um local onde a cultura paulistana, junto com as salas do Cine Belas Artes, na esquina da Consolação com a Paulista, marcou presença indelevel em gerações de paulistanos como nós.

Agora prestem atenção nesta programação abaixo, que discute a cultura brasileira e nossa eterna antropofagia. E quem estiver em São Paulo,ou puder ir para lá, não percam!!!
Luiz Aparecido

ANTROPOFAGIA NA HISTÓRIA DA CULTURA BRASILEIRA



Antropofagia Modernista (anos 1920-30)
Antropofagia Tropicalista (anos 1960-70)
Antropofagia Periférica (anos 2000-??)
Do Manifesto Antropófago de Oswald de Andrade (1928) até o Manifesto da Antropofagia Periférica de Sérgio Vaz (2007), passaram-se longos 80 anos de história. Neste monte de pedras no meio do caminho, a cultura brasileira vivenciou ainda uma outra proposta estética "antropofágica", experienciada à sua maneira pelo chamado Tropicalismo (anos 1960-70), em plena ditadura civil-militar no país. Tropicalismo que, na opinião de alguns, ainda vive o seu "eterno presente" hegemônico, enquanto para muitos outros há bastante tempo não simboliza mais o Novo, muito menos carrega consigo qualquer Utopia a ser almejada...
Moderna? Tropicalista? Periférica? Como anda a nossa imaginação estética e política?
A Arte e os Artistas lutam hoje por o quê?
A próxima sessão do CINE BIJOU - Cinema e Memória buscará aprofundar esta importante discussão, que diz respeito ao nosso Passado, Presente e Futuro. Quais inspirações mútuas tiveram estes três importantes movimentos culturais do país? Quais as diferenças substanciais nas suas propostas estéticas e políticas? Quais continuidades e quais rupturas houve entre cada uma delas? Quem as protagonizou, e quem segue protagonizando?

No próximo sábado (04/09), a partir das 15hs, no mesmo Teatro Studio 184 (Pça Roosevelt, 184), tentaremos abordar este tema fundamental com a seguinte programação:

FILME: "Macunaíma" de Joaquim Pedro de Andrade (1969)

INTERVENÇÃO TEATRAL: com a Companhia Antropofágica

FILME: "Povo Lindo, Povo Inteligente - o Sarau da Cooperifa", de Sérgio Gagliardi e Maurício Falcão (2007)

RODA DE CONVERSA: com a participação de Sérgio Vaz, da Cooperifa, entre outros convidados especiais para comporem a nossa roda-livre.
Nada melhor agora, para esquentar o debate, do que ler alguns dos textos centrais que marcam estas experiências artísticas:


LEIA AQUI o "Manifesto Antropófago", de Oswald de Andrade (1928)
LEIA AQUI "Tropicalismo, Antropofagia, Mito, Ideograma", de Gláuber Rocha (1981)

LEIA AQUI o "Manifesto da Antropofagia Periférica", de Sérgio Vaz (2007)


DIVULGUEM E COMPAREÇAM!





CINE BIJOU – CINEMA E MEMÓRIA


LOCAL: Teatro Studio 184, Pça Roosevelt, 184 – Centro


PRINCIPAIS AÇÕES: Resgatar e atualizar a memória de um antigo espaço cultural de resistência de nossa cidade (o Cine Bijou), extremamente importante durante a ditadura civil-militar, realizando, em uma de suas antigas salas (a "Sérgio Cardoso"), exibições de filmes, intervenções teatrais e debates entre militantes do período e jovens ativistas sociais de hoje em dia, de modo a fortalecer a discussão em torno do direito à Memória, à Verdade e à Justiça, bem como a reflexão acerca da Cidade e da Sociedade em que vivemos.


REALIZAÇÃO: a Ponte, Núcleo Memória, Teatro Studio 184 e Sarau da Ademar


APOIO: Programa VAI


CONTATOS: bijoucinememoria@gmail.com / 7308-6252 (c/ Alê), 6991-9699 (c/ Danilo) ou 8562-8294 (c/ Sil)

BLOG: http://www.bijoucinememoria.blogspot.com



Você entra
hoje
de terno
e gravata
no Cine Bijou
à procura
da eterna
bravata
do I love you
e se senta
erecto
e circunspecto
sem perceber
que a poltrona
se assenta
- ancestral -
em plena zona
central
dos anos
sessenta.

Ninguém mais
se lembra
nestas alturas
das barbas
sandálias
posturas
politizadas
de quem trocava
os valores
dos pais
por outros amores
de desconforto:
utopias
especializadas
na raiz
do aborto
insuspeitado
de um novo
país.
(trecho de poema de Minás Kuyumjian Neto sobre o Cine Bijou)