segunda-feira, setembro 26, 2011

O novo "Ovo da Serpente". Jovens universitarios de direita se junta ao lixo que a humanidade produz!! O perigo esta a vista!!!



Extrema direita universitária se alia a skinheads

Jovens estudantes neo-conservadores fogem ao estereotipo de arruaceiros mas defendem ação violenta das gangues

Nara Alves e Ricardo Galhardo, iG São Paulo
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Eles não são fortões, não lutam artes marciais, não usam tatuagens com suásticas e preferem os livros e computadores às facas e socos ingleses. Em vez de estações de metrô e shows de punk rock, seu habitat natural são as quitinetes apertadas do Crusp ou os vastos gramados da USP (Universidade de São Paulo). Eles são os neoconservadores, jovens universitários que defendem valores como o direito à propriedade e a fidelidade matrimonial.

À primeira vista, parecem mais universitários comuns, magricelas, com suas calças largas, camisetas amarrotadas e a barba por fazer. Mas apesar de estarem longe do estereotipo do jovem arruaceiro, cerraram fileiras ao lado de skinheads musculosos nas marchas em defesa do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) e na anti-Marcha da Maconha.

“Estamos aqui para batalhar tanto intelectualmente quanto fisicamente”, apregoa Celso Zanaro, 22 anos, estudante de Geografia da USP. “O que precisamos é de homens dispostos a morrer por seus valores”, completou.

Zanaro é um dos quatro integrantes do núcleo duro da União Conservadora Cristã (UCC), organização criada em julho do ano passado nos corredores da USP com os objetivos declarados de defender valores como o casamento, a fidelidade conjugal, direito à propriedade e combater o predomínio do pensamento marxista no meio acadêmico e político.

Pouco mais de um ano depois da criação, a UCC conta com 16 membros, 14 da USP e dois da Unicamp. Parece pouco mas nas eleições para o diretório central da USP, os neoconservadores ficaram em 5º lugar entre as dez chapas concorrentes.

PSDB pediu aliança. Veja só!!

“Na época da campanha fomos procurados pela juventude do PSDB mas não dá para fazer aliança aqui dentro”, disse Zanaro.

Em mais de duas horas de conversa, entre um cigarro e outro, o estudante citou pelo menos 15 autores conservadores, muitos deles nunca traduzidos para o português. Mas as principais referências do grupo são o jornalista Olavo de Carvalho (que defende a pena de morte para os comunistas), o integralismo (versão brasileira do nazismo) de Plínio Salgado e o ultra-conservadorismo de Plínio Correia de Oliveira, fundador da extinta TFP (Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade).

Sobre a ditadura militar, Zanaro diz: “Se negarmos com veemência a ditadura não estaremos fazendo nada a mais do que reforçar o discurso comunista. A ditadura foi necessária num contexto”.
Na verdade, ele lamenta a falta de pulso do comando atual das Forças Armadas por não intervir no governo Luiz Inácio Lula da Silva durante o escândalo do mensalão.

“A função das Forças Armadas é respaldar as instituições democráticas. O Legislativo é uma delas. A partir do momento em que existiu um esquema para comprar o Legislativo e as Forças Armadas não depuseram o presidente, elas não cumpriram seu papel”.

Anti-comunistas fanaticos

Para os jovens da UCC, a USP é um antro comunista, nenhum partido político é suficientemente conservador, a pedofilia na Igreja é fruto da infiltração de agentes da KGB, o sexo é uma forma de idiotização da juventude, Geraldo Alckmin colocou uma mordaça gay na sociedade paulista, Fernando Henrique Cardoso foi o criador de Lula e Lula é o próprio anticristo.

Embora tenha resistido à abordagem da juventude tucana, a UCC votou em massa em José Serra nas eleições presidenciais do ano passado, mas com ressalvas.

Serra é um sujeito que, embora tenha se aliado a setores conservadores e renegado uma postura mais virulenta de esquerda, não abandonou totalmente estes ideais”, justificou.

Os integrantes da UCC dizem ser contra qualquer tipo de violência mas não escondem a admiração pelos skinheads, aliados de ocasião. “Essa postura de combate me inspira muito. Uma inteligência que não está disposta ao combate é uma inteligência vazia”, disse Zanaro que, no entanto, faz questão de demarcar o território. “Eles se dizem de extrema-direita mas o líder deles é vegetariano”.

A aproximação tem base na argumentação ideológica dos neoconservadores, segundo a qual é necessária uma elite intelectual que sirva de referência para a massa. “Uma massa conservadora sem uma elite é uma massa de manobra. Não existe educação para as massas. Precisamos de uma alta cultura que sirva de referência para estas massas”, disse Zanaro.

Apesar da aproximação com grupos que, no limite, praticam a intolerância contra minorias, o líder da UCC esclarece que o movimento não tem ligações como nazismo. “Não somos neonazistas. Ao contrário. Defendemos o estado de Israel”.

sábado, setembro 24, 2011

Mulheres que aprenderam e são felizes sózinhas. Mesmo que por um só instante!!!



Publico este texto pensando não só numa MULHER em especial, mas em todas que estão bem consigo mesmas.Bem lembrado pela Luciane. Salve as mulheres, principalmente aquelas que a gente ama. De diferentes maneiras, esposa, filhas , amigas!!!


SOLIDÃO CONTENTE :
O que as mulheres fazem quando estão com elas mesmas(Ivan Martins)
IVAN MARTINS

É editor-executivo de ÉPOCA

Ontem eu levei uma bronca da minha prima. Como leitora regular desta coluna, ela se queixou, docemente, de que eu às vezes escrevo sobre “solidão feminina” com alguma incompreensão.

Ao ler o que eu escrevo, ela disse, as pessoas podem ter a impressão de que as mulheres sozinhas estão todas desesperadas – e não é assim. Muitas mulheres estão sozinhas e estão bem. Escolhem ficar assim, mesmo tendo alternativas. Saem com um sujeito lá e outro aqui, mas acham que nenhum deles cabe na vida delas. Nessa circunstância, decidem continuar sozinhas.

Minha prima sabe do que está falando. Ela foi casada muito tempo, tem duas filhas adoráveis, ela mesma é uma mulher muito bonita, batalhadora, independente – e mora sozinha.

Ontem, enquanto a gente tomava uma taça de vinho e comia uma tortilha ruim no centro de São Paulo, ela me lembrou de uma coisa importante sobre as mulheres: o prazer que elas têm de estar com elas mesmas.

“Eu gosto de cuidar do cabelo, passar meus cremes, sentar no sofá com a cachorra nos pés e curtir a minha casa”, disse a prima. “Não preciso de mais ninguém para me sentir feliz nessas horas”.

Faz alguns anos, eu estava perdidamente apaixonado por uma moça e, para meu desespero, ela dizia e fazia coisas semelhantes ao que conta a minha prima. Gostava de deitar na banheira, de acender velas, de ficar ouvindo música ou ler. Sozinha. E eu sentia ciúme daquela felicidade sem mim, achava que era um sintoma de falta de amor. Hoje, olhando para trás, acho que não tinha falta de amor ali. Eu que era desesperado, inseguro, carente. Tivesse deixado a mulher em paz, com os silêncios e os sais de banho dela, e talvez tudo tivesse andado melhor do que andou.

Ontem, ao conversar com a minha prima, me voltou muito claro uma percepção que sempre me pareceu assombrosamente evidente: a riqueza da vida interior das mulheres comparada à vida interior dos homens, que é muito mais pobre.

A capacidade de estar só e de se distrair consigo mesma revela alguma densidade interior, mostra que as mulheres (mais que os homens) cultivam uma reserva de calma e uma capacidade de diálogo interno que muitos homens simplesmente desconhecem.

A maior parte dos homens parece permanentemente voltada para fora. Despeja seus conflitos interiores no mundo, alterando o que está em volta. Transforma o mundo para se distrair, para não ter de olhar para dentro, onde dói.

Talvez por essa razão a cultura masculina seja gregária, mundana, ruidosa. Realizadora, também, claro. Quantas vuvuzelas é preciso soprar para abafar o silêncio interior? Quantas catedrais para preencher o meu vazio? Quantas guerras e quantas mortes para saciar o ódio incompreensível que me consome?

A cultura feminina não é assim. Ou não era, porque o mundo, desse ponto de vista, está se tornando masculinizado. Todo mundo está fazendo barulho. Todo mundo está sublimando as dores íntimas em fanfarra externa. Homens e mulheres estão voltados para fora, tentando fervorosamente praticar a negligência pela vida interior – com apoio da publicidade.

Se todo mundo ficar em casa com os seus sentimentos, quem vai comprar todas as bugigangas, as beberagens e os serviços que o pessoal está vendendo por aí, 24 horas por dia, sete dias por semana? Tem de ser superficial e feliz. Gastando – senão a economia não anda.

Para encerrar, eu não acho que as diferenças entre homens e mulheres sejam inatas. Nós não nascemos assim. Não acredito que esteja em nossos genes. Somos ensinados a ser o que somos.
Homens saem para o mundo e o transformam, enquanto as mulheres mastigam seus sentimentos, bons e maus, e os passam adiante, na rotina da casa. Tem sido assim por gerações e só agora começa a mudar. O que virá da transformação é difícil dizer.

Mas, enquanto isso não muda, talvez seja importante não subestimar a cultura feminina. Não imaginar, por exemplo, que atrás de toda solidão há desespero. Ou que atrás de todo silêncio há tristeza ou melancolia. Pode haver escolha.

Como diz a minha prima, ficar em casa sem companhia pode ser um bom programa – desde que as pessoas gostem de si mesmas e sejam capazes de suportar os seus próprios pensamentos.

Nuvens estão se formando sobre Brasilia. A força da natureza resiste ao homem devastador!



Nuvens começam a se formar nos Céus de Brasilia e adjacências. Desde abril não chove de verdade. Houve uns chuviscos há 106 dias atrás e só! Clima saariano, umidade do ar já chegou a 9%, quando no deserto no Norte da Africa a Média é de 13%.

Brasilienses e goianos estão virando “tuaregues” e as crianças e mais idosos sofrem com a secura e falta de umidade. Nariz sangra, pressão arterial baixam e sobem, pulmões sofrem. Enfim, é braba a coisa!

Mas a chuva chega e em três quatro dias tá tudo verdinho e bonito. A força da natureza aqui no Planalto Central do Brasil é forte, apesar das agressões cotidianas que os homens e principalmente os governantes e poderosos perpetuam diuturnamente. Mas a Natureza sempre vence. E se vinga das agressões!!

O Serviço de Meteorologia diz que entre amanhã, domingo, dia 25 de setembro e segunda, deve começar a chover! Veremos!!!

No ano passado a chuva só chegou no inicio de outubro. Agora torcemos.

Que venha água dos céus, porque milagre e dinheiro definitivamente não caem.

Os brasilienses e goianos são como os nordestinos, uns fortes. Venham de onde vierem, aqui ficam fortes. Salve a chuva que esta para chegar!!!

sexta-feira, setembro 23, 2011

Duas visões da atual crise do Capitalismo. A coisa tá feia mesmo!!!!





Este artigo do revolucionário Carlos Pompe é publicado originalmente no “Portal Vermelho”, mas pela sua importancia e atualidade, repubublicamos aqui!!!




A crise na visão de Delfim Netto e do PCdoB

Na semana que passou, Antonio Delfim Netto publicou o artigo Garantia
legal, abordando a atual crise capitalista. Dias antes, Renato Rabelo fez uma
intervenção sobre o mesmo assunto. As visões de mundo opostas dos dois
analistas ficaram bastante evidenciadas.

Delfim escreveu que o capitalismo “é sujeito a crises porque: 1º) O
próprio comportamento do homem oscila entre o entusiasmo e a depressão
e 2º) As ‘respostas’ do sistema produtivo (variações da oferta) aos estímulos
da demanda são, simultaneamente, condicionadas pelas incertezas do futuro
opaco e pela natureza do avanço da tecnologia”.

O presidente do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Renato Rabelo,
fez um informe ao Comitê Central, que o incorporou ao documento do
encontro, afirmando: “Esta crise acelera o já constatado declínio progressivo
e relativo da hegemonia do imperialismo estadunidense, enquanto cresce o
papel da República Popular da China – país socialista – pela pujança da sua
economia (o 2º. maior PIB do mundo: 5 trilhões e 700 bilhões de dólares, acima
do Japão) e sua ascendente influência geopolítica”. E, mais adiante: “Para
compreender o essencial desta grande crise lançamos mão também de
outras categorias: a luta de classes na fase atual da vida do capitalismo, e do
conceito de que a economia é, em verdade, Economia Política. Os ultraliberais
responsáveis pela crise continuam à frente do comando político de grandes
potências. O neoliberalismo, embora desmoralizado pelo fracasso, recrudesceu
no centro capitalista”.

Duas abordagens sobre a mesma crise, duas visões distintas, de classe,
do momento econômico. Delfim é um economista conceituado, ex-ministro
da Fazenda, da Agricultura e do Planejamento (todos os cargos, durante a
ditadura militar), professor emérito da Faculdade de Economia e Administração
da Universidade de São Paulo e professor titular de análise macroeconômica.
No entanto, vê como primeiro fator de uma crise capitalista a oscilação
humana “entre o entusiasmo e a depressão”. E, no segundo fator, adjetiva
o futuro (“opaco”, na sua opinião) e fica preso ao “deus mercado” (relação
entre oferta e demanda) e ao avanço tecnológico. Nada de contradição entre
modo e relação de produção. Nada de antagonismo entre a produção social
e a apropriação privada. Nenhuma possibilidade de o avanço tecnológico
converter-se em elevação do padrão de vida da comunidade e redução da
jornada de trabalho. Embora filho de trabalhadores e apesar de ter começado
sua vida profissional como contínuo (hoje chamado Office-boy) numa fábrica
de sabonetes, ele se impregnou da ideologia burguesa e com ela faz suas
análises. Como escreveu Marx no terceiro volume d´O Capital, “a economia
vulgar se limita a interpretar, a sistematizar e a pregar doutrinariamente as
ideias dos agentes do capital, prisioneiros das relações de produção burguesa”.

Diferente é a postura dos que se colocam sob a visão do mundo dos
proletários, que, ao analisar o capitalismo, o fazem tendo por perspectiva,
não o “futuro opaco”, mas a luta por uma nova sociedade que o substitua,
como fez o presidente do PCdoB. Trata-se de uma indicação dada
por Lênin, o líder da revolução socialista na Rússia de 1917, que, em
Materialismo e empiriocriticismo, referiu-se aos economistas e pensadores
burgueses como “caixeiros viajantes” dos capitalistas e disse ser tarefa dos

marxistas “saber assimilar e reelaborar as aquisições destes ‘caixeiros’ (por
exemplo, não dareis um passo no domínio do estudo dos novos fenômenos
econômicos sem utilizar os trabalhos destes caixeiros) e saber cortar-lhes a
tendência reacionária, saber aplicar a nossa própria linha e combater toda a
linha das forças e classes que nos são hostis”.

Daí os comunistas acompanharem as análises dos economistas
que são ideólogos e, até, sicofantas do capital, como os classificou Marx
no primeiro volume d´O Capital, mas não verem na crise do sistema um
problema de humor ou temperamento, e sim uma questão da essência deste
tipo de sociedade dividida em classes exploradas e exploradoras. Como
afirmou Renato Rabelo, insere-se “na concepção marxista acerca das crises
do capitalismo, para nossa compreensão da situação atual, que as crises
fazem parte dos ciclos do capital e, independentemente de suas intensidades,
o capitalismo não se destrói por si mesmo. Se não for confrontado por
alternativas distintas -- que inaugurem um novo ciclo político e econômico,
que levem a rupturas do sistema -- ele encontra sempre saídas, embora
provocando maiores desastres econômicos, sociais e políticos, para prosseguir
com seu processo de expansão. A profundidade da crise é o fator objetivo,
imprescindível à mudança radical, revolucionária. Mas se o fator subjetivo
mudancista ou revolucionário, que é decisivo, não atua no sentido de nova
condução, de novo ciclo, não haverá mudança nem revolução”.

A crise está aí. Decisivo, no entanto, o fator subjetivo, a luta dos
trabalhadores no campo econômico, político e ideológico. Luta que ganha
maior potência se unida e organizada.

Lutemos também no twitter: @Carlopo

segunda-feira, setembro 19, 2011

Novas tarefas para o lider operário histórico do PCdoB



Conheço João Batista Lemos desde os tempos das tentativas de reorganização do PCdoB no movimento operario de São Paulo, em meados de 1970. Tempos do jornal "ABCD" que ele nos deu força para colocar nas ruas. Tempos que surgia Lula como grande lider operario nacional. Seu trabalho na Secretaria Nacional Sindical do PCdoB foi intenso e proficuo, como demonstra sua própria entrevista abaixo.

Agora ele assume outra hérculea tarefa que é dirigir o Partido no Rio de Janeiro. Os cariocas e fluminenses só terão a ganhar e com certeza seu trabalho dara frutos abundantes para o PCdoB. Nivaldo Santana herda uma estrutura que agora tera sua força para crescer ainda mais. Parabens ao Batista, ao Nivaldo, ao Rio de Janeiro, ao Partido e os trabalhadores e comunistas revolucionarios deste País e do Mundo!!!



Batista: Um balanço positivo no sindicalismo e novos desafios

Indicado para comandar a Secretaria Sindical Nacional do PCdoB em 1992, João Batista Lemos, assume a partir desta segunda-feira (19) novas tarefas na vida da construção partidária dos comunistas brasileiros. A recente reunião do Comitê Central do Partido, realizada nos dias 17 e 18 de setembro, oficializou a indicação de Batista para atuar no núcleo de direção do PCdoB no estado do Rio de Janeiro. O CC também definiu Nivaldo Santana, como novo responsável pela Secretaria Sindical.


É preciso estar afinado com a luta operária, diz Batista

Nos 19 anos em que esteve à frente da organização sindical do Partido, Batista liderou a construção da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e do Encontro Sindical Nossa América (Esna). Recentemente, foi eleito para uma das vice-presidências da FSM ( Federação Sindical Mundial). O dirigente também atuou no processo de reestruturação sindical do PCdoB desde 1974, ainda na ilegalidade, e nos anos após a conquista da legalidade, em 1985. Entre os erros e acertos dessa época ele enfatiza que “é preciso saber por onde está passando a luta dos trabalhadores para não ficar à margem dela”.

Entre as principais transformações e vitórias do movimento no continente americano nas últimas décadas, ele destaca o crescimento do sindicalismo classista e a chegada ao poder de importantes lideranças oriundas dos movimentos sociais e comprometidas com os interesses do povo – Luiz Inácio Lula da Silva, no Brasil; Hugo Chávez, na Venezuela e Evo Morales, na Bolívia. “Todas as mudanças e transformações sociais de fundo vêm das massas – mesmo nos processo eleitorais”.

Leia abaixo a entrevista que ele concedeu ao Vermelho:

Vermelho — O Partido tem hoje uma visão autocrítica de sua atuação no movimento sindical antes e logo após a conquista da legalidade. Quais foram os erros e as lições daquele período?


João Batista Lemos: Quando houve a crise do movimento comunista, conseqüente do revisionismo, e a reorganização do nosso partido, em 1962, a estrutura sindical e operária ficou com o PCB (Partido Comunista Brasileiro) e raras foram as exceções. Na fase de retomada da vida legal do PCdoB estávamos muito fora da vida sindical da classe operária. Tínhamos apenas alguns pontos de resistência, liderados por Aurélio Peres e Vital Nolasco, na Zona Sul de São Paulo, lideranças operarias em Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia entre outros. O partido atuava via oposições sindicais e bairros operários.

Em 1981, compomos uma chapa de oposição à que o Lula apoiou e que era encabeçada pelo Jair Meneguelli para disputar o Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema. Toda a composição da chapa que enfrentamos era formada de petistas. O PT foi fundado em 1980 e o partido era uma febre em São Bernardo. A massa operária via o Lula como um revolucionário. Participamos do comando da greve em 1979-1980, mas quando foi para compor, eles formaram uma chapa só de petistas e excluíram todas as lideranças grevistas que não se filiaram a esse partido.

Vermelho: Qual foi o saldo desta disputa dentro do movimento sindical?

Batista: Naquela época o PT já tinha um projeto estratégico de poder - criar um partido de massas dos trabalhadores e uma central sindical. Isso foi um polo de atração de setores mais avançados.

Em um determinado momento, diante da necessidade de compor uma frente mais ampla, o partido no movimento sindical acabou se aliando a setores mais atrasados que buscavam se readequar à luta democrática, pois éramos mais perseguidos no interior das empresas. Aqui em São Paulo, Minas Gerais e em outros lugares, nós compusemos com esses setores menos avançados e perdemos posições. Penso que nessa fase atrasamos o processo de recompor a nossa confiança com a classe trabalhadora e com o setor mais avançado do movimento sindical. Nós não podíamos sair com uma chapa oposta à que o Lula estava apoiando. Se não houvesse condições de colocar gente nossa dentro da chapa do Meneguelli, tínhamos que ficar de fora, acumulando forças dentro das empresas.

Na Bahia aconteceu o contrário. Trabalhamos com as oposições, ganhamos dos pelegos e depois disputamos a hegemonia com o PT. Hoje quem dirige o movimento sindical no estado é o partido.

Tiramos lições desse processo. É preciso compreender melhor o sentimento real dos trabalhadores e partir dele. Os trabalhadores podem não ter consciência mais elaborada de classe, mas possuem um instinto de classe muito arraigado. Houve um trem que passou – que foi o das oposições sindicais, fruto do ascenso do movimento operário e sindical da década de 80. E nós o perdemos porque tínhamos uma visão muito esquemática e não conseguimos enxergar o novo. Hoje, a situação é outra e dificilmente se conquista direções sindicais via oposições.

Vermelho: Como foi o processo de rompimento com esses setores mais atrasados e a entrada na CUT (Central Única dos Trabalhadores)?

Batista: Em 1988 rompemos com esse setor mais atrasado e a CGT, e nos guiamos pela idéia de que a luta pela unidade passava por dentro da CUT. Marcado por uma conjuntura política que levou o Partido a propor uma frente de esquerda com o PT, a Frente Brasil Popular, nas eleições de 1989 com Lula presidente. Começamos então a organizar a Corrente Sindical Classista - CSC e em 1994 entramos na CUT. Esse foi o nosso reencontro com o movimento sindical mais avançado e de certa forma com a classe operaria. É preciso saber por onde está passando a luta dos trabalhadores, para não ficar à margem dela. Uma importante lição é a questão de o partido ter trabalhado sempre com dois vetores importantes: um partido de ação política e de classe. Nós soubemos combinar essas duas coisas e também advogando unidade e luta. Ao mesmo tempo em que fizemos aliança, mantivemos a nossa independência. Não perdemos a nossa característica. De um ponto de vista mais geral, o partido cresceu por ter combinado de forma bastante dialética o princípio de unir ação política com a concepção de um partido de classe. Na frente sindical soubemos ainda combinar unidade e luta.

Construímos uma corrente e nos tornamos a segunda força dentro da CUT, e uma força bastante considerável entre os metalúrgicos – dirigindo sindicatos importantes no Rio de Janeiro, Minas Gerais, Caxias do Sul, São Luis do Maranhão e Bahia. Entre os petroleiros e de serviços, Hoje somos a primeira força da educação privada e a segunda na pública. O balanço que faço dessa inserção do Partido na luta dos trabalhadores é positivo.


Trabalhador é a força motriz

Vermelho: Como você enxerga a questão da centralidade do Partido entre os trabalhadores do ponto de vista teórico e prático?

Batista: A classe trabalhadora faz parte da natureza do Partido e é a força motriz da sociedade. Neste sentido, a partir da comissão sindical, desenvolvemos importantes lutas do ponto de vista ideológico, quando promovemos a primeira conferência nacional sindical para discutir o trabalho operário. Na época, o próprio Renato Rabelo — hoje presidente nacional do PCdoB — afirmou que o êxito da conferência foi colocar a centralidade dos trabalhadores no projeto político do partido. Depois fizemos o 2º Encontro Sobre Questões de Partido para discutir também a situação dos trabalhadores no Brasil, o novo perfil da classe e como inserimos mais o partido entre os trabalhadores e as trabalhadoras — compreendendo o papel desta nova classe trabalhadora no projeto político de transformação social na luta por um Novo Projeto Nacional de Desenvolvimento do país.

Isso levou também ao aumento da composição social dos operários dentro do Comitê Central. Este ano, a partir da realização do 4º Encontro Nacional Sindical do Partido nós retomamos mais essa discussão. Para o Partido fazer frente a essa nova situação política — iniciada com a vitória de Lula em 2002 — atuamos no sentido de ocupar mais espaço na política institucional. Quando avançamos no sentido de ocupar mais espaço institucional — seja nas eleições municipais, estaduais ou nacional — criamos também mais condições para crescermos no movimento sindical de massa e vice-versa.

Vermelho: Como você analisa, hoje, a luta pelo Novo Projeto Nacional de Desenvolvimento e o movimento sindical?

Batista: Elegemos Dilma para avançar no projeto de transformação político e social do nosso país. Apresentamos um Novo Projeto Nacional de Desenvolvimento que passa por reformas estruturais, mas não vimos ainda nenhuma sinalização, por parte do governo, de enfrentar as questões estruturais do país.

Dentro do movimento sindical a bandeira mais aguardada hoje é a redução da jornada de trabalho sem redução do salário. Isso também vai depender de uma intervenção mais forte do partido tanto na luta de idéias como na luta institucional e de massas. Não acredito que a redução da jornada de trabalho saia do papel apenas através da pressão e da negociação no Congresso. Vamos ter que desenvolver lutas de maior vigor para exigir também as reformas estruturais. Isso vai demandar maior protagonismo da classe trabalhadora e dos movimentos sociais e alteração da atual correlação de forças.

Vermelho: A saída do PCdoB da CUT e a criação da CTB contribuiu com a luta pela unidade do sindicalismo brasileiro?

Batista: A história tem mostrado que nossa saída da CUT e a fundação da CTB foi correta. A luta pela unidade sindical dentro da CUT foi se esgotando. O hegemonismo dentro da CUT impediu que a questão da unidade avançasse. Não só a gente, mas todas as forças políticas que não eram do PT também saíram. Saímos com a bandeira da unidade. A principal bandeira de fundação da CTB foi da realização de uma nova Conclat — que unisse as centrais em torno de uma plataforma comum. Percebemos que a unidade não passava por dentro apenas de uma central e sim pela unidade de ação de todas as centrais.

A CTB não foi criada como uma central “vermelha”. Foi construída em aliança com os socialistas do PSB, setores independentes dos marítimos e do campo. Hoje, por exemplo, com a entrada da Federação dos Trabalhadores da Agricultura de São Paulo, a CTB passa a ser a maior força dentro da Contag. Disputamos hoje a terceira posição entre as centrais e a vida está mostrando que a fundação da CTB foi acertada, tanto por ser um instrumento efetivo de unificação da luta da classe trabalhadora no Brasil como por aumentar a influência do partido entre os trabalhadores.

Vermelho: A realização da Conclat, em 2010, pode ser considerado um dos marcos recentes da luta sindical e a primeira grande conquista da CTB?

Batista: Reunimos mais de 25 mil trabalhadores no Pacaembu e as outras centrais reconhecem que essa foi uma bandeira da CTB. Aprovamos a Agenda Nacional da Classe Trabalhadora que a meu ver está na ordem do dia. É justamente essa plataforma que pode ser o grande instrumento do protagonismo da classe trabalhadora.

Vermelho: O Encontro Sindical Nossa América é um outro marco de sua atuação como dirigente sindical comunista. Qual é a maior contribuição do fórum para a luta dos trabalhadores no nosso continente?

Batista: O Nossa América começou com as reuniões das correntes classistas no continente, na época eu havia assumido a coordenação nacional da CSC. O importante é que as reuniões de correntes classistas logo se transformaram em encontros de centrais e organizações sociais com base de trabalhadores. Isso demonstra o crescimento do sindicalismo classista no continente. O Nossa América está em sintonia com as mudanças políticas e sociais que estão ocorrendo no nosso continente, através da derrota do neoliberalismo na Venezuela, Bolívia, Uruguai, Brasil e Argentina. A primeira convocação do Encontro Sindical Nossa América (Esna) ocorreu no enceramento do congresso de fundação da CTB em 2007.

Vermelho: Quais são os eixos e as bandeiras do Esna no nosso continente e qual foi o saldo desses primeiros encontros?

Batista: Desde o início, o Nossa América passa a ser um espaço de unidade de ação das centrais sindicais e movimentos sociais com base de trabalhadores no continente – com bandeiras anti-neoliberais e anti-imperialistas. Os três primeiros eixos que definimos para construção dessa unidade de ação foi o tema do trabalho, com a luta pelo pleno emprego, contra a desregulamentação, pela redução da jornada de trabalho e pelos direitos sociais. O segundo eixo foi a luta mais política, de apoio às mudanças político-sociais no continente. Apoio aos governos dos presidentes Lula, Chávez e de Evo Morales. Ligando a luta sindical a uma maior perspectiva de poder. Junto com essa bandeira temos ainda a luta pela integração soberana e solidária. E o terceiro eixo é a luta pela soberania nacional, alimentar, energética e da biodiversidade do continente.

O primeiro encontro aconteceu em Quito, no Equador; o segundo em São Paulo, no Brasil; o terceiro, na Venezuela — teve inclusive a participação do presidente Hugo Chávez. Durante esse terceiro encontro nós tiramos o Programa de Formação Investigação e Assistência Técnica no continente, que trata da caracterização da atual crise econômica, o papel do movimento sindical e os processos de integração. Também realizamos uma campanha de assinaturas contra as bases militares dos Estados Unidos da América do continente. Já o último encontro, que aconteceu em agosto deste ano na Nicarágua, teve a presença de 24 países do continente e três europeus, Portugal, França e Espanha. O encerramento do evento também teve a participação do presidente Daniel Ortega. O próximo encontro será no México. Essa é uma experiência inédita na história do movimento sindical dos trabalhadores. Nossa preocupação maior hoje é buscar o protagonismo dos trabalhadores nos processos de integração como a Unasul, a Celac e a Alba.

Vermelho: Como você está encarando a nova tarefa que irá assumir no Rio de Janeiro?

Batista: Irei contribuir no núcleo de direção do Partido no Rio. Com minha saída da Secretaria Sindical, continuarei atuando no movimento de trabalhadores através do cargo que exerço de secretário-adjunto Internacional da CTB. Mas acho que o fortalecimento do partido e a atuação na vida partidária são fundamentais. Por enquanto, continuarei cumprindo uma agenda internacional ligada ao movimento, em função do meu mandato na CTB e na FSM (Federação Sindical Mundial). E também devo me dedicar ao fortalecimento do combativo partido do Rio de Janeiro. Será um grande desafio porque terei que encarar uma tarefa mais geral e política. Eu sempre me dediquei a uma tarefa específica ligada ao movimento sindical e operário.

Vermelho: Em sua opinião, qual é o papel da classe trabalhadora na luta nacional? E como sua experiência no movimento sindical pode contribuir para a sua nova tarefa no Rio?

Batista: Todas as mudanças e transformações de fundo vêm das massas – mesmo nos processo eleitorais. No Brasil, o Lula só é o que é porque em determinado momento histórico ele surgiu como uma liderança operária que enfrentou a ditadura militar e as multinacionais. Na Bolívia, o Evo Morales surgiu de um movimento sindical que também se unificou com o movimento político. A Frente Sandinista também era um movimento guerrilheiro ligado aos camponeses, aos trabalhadores, aos explorados – promoveu a revolução em 1979, transformou-se em um partido político e venceu a eleições na Nicarágua. Assim também foi em Cuba com o Movimento 26 de Julho e depois Partido Comunista de Cuba. É preciso combinar mais a luta do movimento social com a luta política nacional. Será um grande desafio. Terei a oportunidade de conhecer melhor o povo, a cultura e a maneira que os trabalhadores cariocas pensam.

Vermelho: Como você vê a indicação de Nivaldo Santana para assumir a Secretaria Nacional Sindical do Partido?

Batista: O Nivaldo é um dos camaradas mais credenciadas para assumir o comando da secretaria, e nós temos trabalhado a transição desde o último congresso do partido – quando ele foi indicado secretário-adjunto. Ele participou também ativamente do processo de fundação da CTB. Ele tem todas as condições para assumir essa tarefa. Além de presidente de sindicato, ele foi um dos fundadores da Corrente Sindical Classista, deputado por três mandatos e presidente do partido em São Paulo.

quarta-feira, setembro 14, 2011

Revolucionario fica anos escondido nas matas e florestas.Agora foi Anistiado!!!



Victor Neiva, o advogado que conseguiu a anistia de Oswaldo Cid!


Do Diário de Cuiabá
E o Blog Outro Lado da Noticia, de Osvaldo Bertolino-www.outroladodanoticia.com.br

O exílio de Oswaldo Cid foi na floresta, principalmente nos estados do Acre e Amazonas, somando três anos sem que ninguém do governo soubesse onde estava. Alguns, ainda podem estar em regiões mais afastadas ainda. A Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso (OAB/MT) afirma ser muito difícil localizar possíveis exilados oriundos do período militar, pois deve partir deles essa identificação.

Cid conta que, entre 1966 e 1968, “sumiu”. Foi sozinho, perambulando, mochileiro, conhecendo as pessoas. Era estudante de Medicina, mas levou de 10 a 12 anos para terminar o curso. “Era um estudante profissional”.

A presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/MT, Betsey de Miranda, disse não ser possível calcular quantos devem ter sido os exilados políticos, pois muitos não se manifestaram. “Há quatro ou cinco anos, um grupo grande de pessoas me procurou por causa disso”.

Eles pretendiam entrar com uma ação pública para que fossem indenizados e obtivessem reconhecimento. “É uma vida que passa no tempo e no espaço”. Mas ela destaca que é uma ação muito específica, por isso devem acumular o maior número de provas possíveis como fotos, documentos, testemunhas, etc.

Com base em muita informação, Oswaldo foi anistiado. “A minha anistia política tem dez anos, nunca fui procurar deputado, senador. Eu peguei, sim, um advogado muito bom chamado Neiva Mendonça, do PC do B”. Como gratidão, apesar de não ser filiado a nenhum partido, vai doar uma parte da indenização para a legenda. Com a outra parte, trabalhará “com drogados no Cristo Rei”, em Várzea Grande.

De acordo com informações da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, da Câmara Federal, a Lei 6.683 (da Anistia Política) foi promulgada em 1979 “após forte campanha popular”. “A lei garantiu, entre outros direitos, o retorno dos exilados ao país, o restabelecimento de direitos políticos e a volta ao serviço de funcionários da administração pública civis e militares excluídos de suas funções durante a ditadura de 1964 a 1985”.

Há quase dez anos, a lei concede, “além de indenizações, avaliadas caso a caso, a garantia de contagem do tempo em que estiveram forçados ao afastamento de suas atividades profissionais”.

segunda-feira, setembro 12, 2011

Onde anda Pablo Emmanuel?:::

PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR!!!! Há semanas não temos noticias de nosso querido companheiro Pablo Emmanuel. Ele não responde a e-mails e telefones. Seus amigos virtuais e pessoais estão preocupados com ele. Eu especialmente, que o tenho como irmão e camarada. Então, se alguem tiver noticias dele, poste na minha página aqui no Facebook ou no meu blog em www.luizap.blogspot.com
Se ele estiver com alguma dificuldade, estamos aqui para sermos solidarios. Seu nome completo é Pablo Raul Borges Moura.

Rubens Gatto reflete sobre Brasilia e os homens que aqui vivem!!


Esta foi tirada do Blog do Rubens Gatto e sua reflexão é absolutamente certa. Há gente e gentes nesta Brasilia que ilumina o Planalto Central do Brasil e onde decisões que afetam todos os brasileiros são tomadas.O povo daqui é o que Darcy Ribeiro dizia na sua imensa sabedoria, "a raça do novo mundo", que vai surgir dos avanços da sociedade. Não é massa de manobra de petistas ou rorizistas. È um povo mestiço, belo e generoso.O novo Brasil surge daqui e das periferias dos grandes centros, do campo e das comunidades. Viva o povo Brasileiro!!

"O ministro birrento bate o pé e quer aumento, afinal sou ministro e presidente, olha no espelho e vê seu bigode reluzente, ensaia um sorriso e pensa; “parecido com o do Adolfo!”. Enquanto as luzes brilham brilhantina nos seus cabelos. Nas ruas os trabalhadores procuram sombra para escapar da grande seca e do imenso calor, a vassoura faz subir o pó, salário 545.

A natureza em sua imensa sabedoria distribui privilégios, alguns são belos, outros viris, alguns sedutores, outros sábios, assim, estes homens são espalhados pelo mundo misturados no meio desta turba de feios e imbecis que correspondem à imensa maioria. Os últimos são os melhores filhos da nossa atual sociedade. Estes trabalham resignados, todos têm um sonho de colaborar com os bancos das montadoras americanas européias e asiáticas para sustentar como disse com propriedade o grande filósofo italiano Silvio Berlusconi: esta merda chamada de globalização.

Quem é esta criatura que anda quilômetros sem água e sem comida dormindo em baixo de pé de pau e chega a Brasília para eleger Chico vigilante seu procurador? Que PT é este que se instalou em Brasília? Lembro-me do final dos anos 70 e início dos anos 80, quando saímos da USP, com nossos velhos e admirados mestres, para tirar o Lula do ABC, e apresentá-lo a sociedade como uma opção política, já que ele e seus companheiros sozinhos não tinham pernas para tanto.

Ao pleitearmos mudanças temos que pensar por qual trieirinho queremos passar. Do jeito que tá não haverá mudanças. A política hoje praticada em Brasília é tão atrasada como as anteriores. Não podemos esperar que um médico cirurgião seja um grande administrador público, não será, tá aí a realidade, assim como não podemos esperar que um cabo da polícia militar de Brasília seja Tertuliano."

segunda-feira, setembro 05, 2011

Outro livro para inutilmente tentar desmoralizar, o construtor da União Soviética, Joseph Stálin



Cpy by Comunidade JOSEPH STÁLIN

Stalin sempre despertou o ódio irrestrito da burguesia internacional, que sempre tentou atacá-lo e depreciá-lo de todas as formas. Para isso a reação sempre contou com seus fiéis escudeiros, o revisionismo e o oportunismo, no geral, o kruschovismo e o trotskismo, em particular. Recentemente foi editado o livro do pretenso historiador Simon Sebag Montefiore intitulado O Jovem Stalin, que "traz à luz a juventude sombria do terrível ditador". Fora a baba hidrofóbica que sai pelo canto da boca, escorre pelo braço e chega à caneta, se misturando com a tinta, nada que deprecie a imagem de Stalin pode ser achado no livro.


Esta seria uma tarefa extremamente difícil, dado que se difama Stalin desde a sua morte e sua vida já foi virada ao avesso por predecessores do pretenso historiador, na esperança de encontrar alguma foto do "diabo georgiano" jantando uma criancinha assada. O livro, no entanto, tem feito sucesso e deve virar filme. Todo esse ódio somente demonstra a importância de Stalin como camarada e sucessor de Lenin na direção da Revolução Russa e de seu magistral papel na primeira experiência de construção socialista da humanidade, bem como de brilhante comandante militar na vitória sobre o nazifascismo. Sem dúvida, o ódio dos inimigos de classe só pode ser bem vindo para aqueles que entendem e defendem a imensa contribuição deste grande revolucionário.

Não se pretende aqui contradizer todas as calúnias, visto que seria demasiado tedioso e o respeito ao leitor nos impede de gastar mais que meia página para desmontar a verborragia ensebada do livro.

O autor começa falando que muito pouco se havia escrito sobre a juventude de Stalin enquanto de outros como Hitler, Roosevelt e Churchill havia vasto material. Afirma que só recentemente foram abertos arquivos que trazem à tona sua "sombria" juventude. Ora, por que os revisionistas haveriam de esconder tais preciosidades se elas seriam tão úteis para caracterizar o monstro? Isto seria naturalmente cereja no sorvete do relatório secreto de Kruschov traidor, o responsável pela detratação de Stalin e a restauração capitalista na União Soviética. Quando ataca Stalin não se pode deixar de falar do tal "culto à personalidade" e o autor afirma não entender por que Stalin não utilizou as memórias de sua mãe no culto e nem tão pouco por que ficou furioso quando ela foi entrevistada por uma revista de moda. "Peço-lhes que proíbam essa gentalha farisaica que penetrou em nossa imprensa de publicar qualquer outra 'entrevista' com minha mãe e toda espécie de publicidade crassa".

Afirma o autor que Stalin também evitava falar de sua mocidade. Que motivos teria para isso? Sua mocidade foi heróica, com intensa e apaixonada militância, diversas ações de expropriação, várias prisões, fugas e edições de vários jornais. Algum "ingênuo" poderia argumentar que um historiador deve primeiro investigar e depois tirar suas conclusões. Ora, historiadores pertencem a classes sociais e quase sempre refletem a maneira de ver o mundo destas classes. O autor pertence a uma família d e banqueiros e as conclusões, ou melhor, o objetivo do livro — detratar Stalin — estava traçado antes mesmo de alguma suposta pesquisa em fontes obscuras. Aliás, este não é o primeiro livro de Montefiore atacando Stalin, existe um tal de A corte do tzar vermelho. Não é preciso ser muito inteligente para ver que as evidências apresentadas pelo pretenso historiador depõem contra a acusação do "culto à personalidade", mas faz parte da tática do mesmo ir caluniando e depois dizer que talvez não fosse bem assim.

Isso pode ser visto quando discute a paternidade de Stalin. Afirma que ele pode ser filho do padre, do padrinho e de mais alguns, e depois que provavelmente é filho de Besso, o marido de sua mãe. Essa conversa de comadre nada tem a ver com história, é tentativa de difamação pura e grosseira. Mesmo que a mãe de Stalin fosse uma prostituta, ser filho de uma meretriz (em sentido literal é claro) em nada depõe contra uma pessoa. Já os que as têm (no sentido figurado)...

Outra acusação contra Stalin na verdade mostra mais uma de suas grandes contribuições à causa revolucionária, que foi usada até pelos que afirmaram odiar Stalin: as ações de expropriação contra bancos para financiar a Revolução. Aliás, nosso "banqueirozinho" afirma que o termo expropriação é apenas um eufemismo para roubo de banco. Bem compreensível, classes diferentes vêem de forma diferente. Para as classes oprimidas fica confuso separar roubo de juros, financiamento, agiotagem e congêneres, mas de expropriação é extremamente fácil. Como o próprio banqueiro-historiador afirma, os revolucionários que participavam das ações não ligavam para o dinheiro, não o usariam em proveito próprio, mas para financiar a Revolução e aniquilar à outra categoria de roubo, a legal, com que eufemismo possa ser chamada.

Por que requentar a difamação contra Stalin e outros dirigentes comunistas quando afirma-se que o socialismo acabou, que vivemos uma nova era de modernidade e outras bobagens do gênero? Sabe muito bem a burguesia que esta balela engabela, no máximo, aos oportunistas e revisionistas, que se utilizam disto para vomitar diuturnamente seu ódio à Revolução. É verdade que, principalmente com a restauração capitalista na URSS após a morte de Stalin e na China após a morte de Mao Tse-tung, como de resto nos demais países em que o povo tomara o poder, há demasiado oportunismo no movimento popular e revolucionário em todo o mundo, toda uma canalha que se faz chamar de "esquerda". No entanto, como já podemos ver, a crise geral do imperialismo e sua beligerância cada vez maior empurra os povos para a Revolução. Tentam inutilmente fazer uma cortina de fumaça em torno dos grandes líderes dos povos, mas, inevitavelmente, outros Stalins surgirão.


Fonte - A Nova Democracia

Competencia de um novo advogado na Praça.

Meu querido amigo Osvaldo Rabelo,aquele que um dia era apenas o dileto filho do ACQ, finalmente formou-se em Direito e e conseguiu agora sua carteira da OAB, e está atendendo casos trabalhistas, de familia, Civil e até nos Tribunais Superiores. E ele tem um Blog, que com certeza vai bombar nas pardas, Deem uma olhadinha lá,está no www.direitoecoisasnossas.blogspot.com

Silvio Tendler fez filme sobre Centenario do General vietnamita Giap. O Homem que derrotou americanos, franceses e japoneses!!

Nas comemorações do Centenario do General Vo Ngueyen Giap, que comandou as forças vietnamitas que derrotaram os invasores japoneses, depois franceses e por fim o Imperio Americano, o cineasta Silvio Tendler, fez um documentário genial. Sobre vários aspectos, de uma entrevista histórica com o general Giap até a abordagem desmentindo o tratamento que os prisioneiros americanos tiveram no Vietnan durante a Guerra. Imperdivel e esta no Youtube!!!
Vejam o filme em http://www.youtube.com/watch?v=Tq8c72PKSCA