Um mar vermelho voltou a tomar as
ruas de Caracas nesta quinta-feira (10). Unidas pela confiança e respaldo à
Constituição venezuelana, milhares de pessoas, lideradas pelo vice-presidente
do país, Nicolás Maduro, juraram lealdade à Revolução Bolivariana conduzida
pelo presidente Hugo Chávez. Durante o ato, Maduro denunciou que há um plano da
direita para desestabilizar o país e “manchar de sangue as ruas venezuelanas”.
“Há um plano de setores da direita para
provocar mortes e encher de sangue as ruas da Venezuela em manifestações que
dizem que farão, como espécie de piquetes e sabotagem. Eles estão tentando
manchar a vida política e a vitória que este povo está conquistando”, denunciou
o vice-presidente durante seu discurso no ato que reuniu mais de 20 líderes de
diversos países latino-americanos em respaldo a Chávez.
Também pediu que estes setores oposicionistas reflitam antes de praticar tais atos para evitar panoramas de violência nas ruas e enfatizou que “aqui existe liberdade de expressão para se manifestar por meio de vias pacíficas, mas em nenhum momento permitirei caos nas ruas da Venezuela”.
Neste sentido, convocou todos a acatarem o que decidiu o Supremo Tribunal de Justiça (STJ), segundo o qual Chávez pode fazer o juramento do novo mandato quando terminar seu tratamento em Havana. “Todo mundo tem que dizer ‘santa palavra’ quando o máximo tribunal do país dita a sentença”, reiterou Maduro.
Mídia manipula situação de Chávez
Outro alerta feito pelo vice-presidente é o de que a direita e seus meios de comunicação pretendem, tanto no nível nacional, quanto internacional, manipular as circunstâncias da operação e recuperação de Chávez para desestabilizar o país.
“Na imprensa mundial mentem todos os dias sobre a realidade da Revolução Bolivariana. Passaram-se 30 dias desde a operação do comandante Hugo Chávez e ele se encontra neste momento, como vocês sabem, na batalha. Daqui lhe dizemos: ‘fique tranquilo, continue sua batalha, que aqui há um governo e um povo bolivariano, revolucionário te respaldando e uma Força Armada Nacional Bolivariana firme’”, exclamou Maduro.
Solidariedade internacional
Diante dos diversos presidentes e líderes de diferentes países latino-americanos, Maduro agradeceu aos “povos irmãos pelo compromisso renovado com a Revolução Bolivariana, com a união, libertação e independência da América Latina e do Caribe”.
“A realização do sonho de nossos libertadores, a independência, a união verdadeira de nossos povos, essas são algumas das grandes conquistas do comandante-em-chefe Hugo Chávez Frías". E lembrou do papel protagonista desempenhado pelo mandatário na criação da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) em dezembro de 2011: “Há apenas 13 meses estavam em Caracas os 33 chefes de Estado e de governo da América Latina tomando uma decisão transcendental e fundando a Celac”.
O também chanceler do país lembrou a coragem de Chávez que organizou e participou do encontro poucos meses depois de ter se submetido a uma cirurgia. “Que orgulho sentimos quando vimos este comandante que havia lutado para abrir as portas da integração, e que apenas algumas semanas antes havia saído de um tratamento longo e intenso.”
Aproveitou para destacar também a união interna: “Esta revolução tem seus motores ligados, nosso povo está mais unido do que nunca, a força armada está firme com o socialismo e a revolução”, acrescentou.
Durante a manifestação, a Força Armada mais uma vez reiterou o comprometimento com a revolução e a fidelidade a Chávez. Gesto ovacionado pela multidão.
Povo jura fidelidade
O ato foi encerrado com o juramento dos milhares de venezuelanos que, com os braços direitos erguidos, repetiram as palavras ditadas por Maduro e, perante a Constituição, juraram levar adiante o programa da Pátria para o período de 2013 a 2019 e defender a presidência de Chávez nas ruas.
“Juro que defenderei esta Constituição, nossa democracia popular, nossa independência e o direito de construir o Socialismo em nossa Pátria.
Juro que me comprometo a levar adiante o Programa da Pátria, em cada bairro, em cada fábrica, em cada escola, em cada esquina, em cada praça, em cada família.
Juro pela Constituição Bolivariana que defenderei a presidência do comandante Chávez nas ruas, com a razão, com a verdade e com a força e a inteligência de um povo que se libertou do jugo da burguesia.
Aqui em Caracas, hoje 10 de janeiro, dizemos ao Comandante Chávez, recupere-se que este povo jurou e vai cumprir lealdade absoluta.
Que Viva Chávez! Que vivam os povos do mundo! Que viva a Revolução Bolivariana!
Até a vitória para sempre! Independência e Pátria Socialista! Avante Compatriotas!
Eu juro!”.
Da Redação do Vermelho,
Vanessa Silva, com Agência Venezuelana de Notícias
Também pediu que estes setores oposicionistas reflitam antes de praticar tais atos para evitar panoramas de violência nas ruas e enfatizou que “aqui existe liberdade de expressão para se manifestar por meio de vias pacíficas, mas em nenhum momento permitirei caos nas ruas da Venezuela”.
Neste sentido, convocou todos a acatarem o que decidiu o Supremo Tribunal de Justiça (STJ), segundo o qual Chávez pode fazer o juramento do novo mandato quando terminar seu tratamento em Havana. “Todo mundo tem que dizer ‘santa palavra’ quando o máximo tribunal do país dita a sentença”, reiterou Maduro.
Mídia manipula situação de Chávez
Outro alerta feito pelo vice-presidente é o de que a direita e seus meios de comunicação pretendem, tanto no nível nacional, quanto internacional, manipular as circunstâncias da operação e recuperação de Chávez para desestabilizar o país.
“Na imprensa mundial mentem todos os dias sobre a realidade da Revolução Bolivariana. Passaram-se 30 dias desde a operação do comandante Hugo Chávez e ele se encontra neste momento, como vocês sabem, na batalha. Daqui lhe dizemos: ‘fique tranquilo, continue sua batalha, que aqui há um governo e um povo bolivariano, revolucionário te respaldando e uma Força Armada Nacional Bolivariana firme’”, exclamou Maduro.
Solidariedade internacional
Diante dos diversos presidentes e líderes de diferentes países latino-americanos, Maduro agradeceu aos “povos irmãos pelo compromisso renovado com a Revolução Bolivariana, com a união, libertação e independência da América Latina e do Caribe”.
“A realização do sonho de nossos libertadores, a independência, a união verdadeira de nossos povos, essas são algumas das grandes conquistas do comandante-em-chefe Hugo Chávez Frías". E lembrou do papel protagonista desempenhado pelo mandatário na criação da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) em dezembro de 2011: “Há apenas 13 meses estavam em Caracas os 33 chefes de Estado e de governo da América Latina tomando uma decisão transcendental e fundando a Celac”.
O também chanceler do país lembrou a coragem de Chávez que organizou e participou do encontro poucos meses depois de ter se submetido a uma cirurgia. “Que orgulho sentimos quando vimos este comandante que havia lutado para abrir as portas da integração, e que apenas algumas semanas antes havia saído de um tratamento longo e intenso.”
Aproveitou para destacar também a união interna: “Esta revolução tem seus motores ligados, nosso povo está mais unido do que nunca, a força armada está firme com o socialismo e a revolução”, acrescentou.
Durante a manifestação, a Força Armada mais uma vez reiterou o comprometimento com a revolução e a fidelidade a Chávez. Gesto ovacionado pela multidão.
Povo jura fidelidade
O ato foi encerrado com o juramento dos milhares de venezuelanos que, com os braços direitos erguidos, repetiram as palavras ditadas por Maduro e, perante a Constituição, juraram levar adiante o programa da Pátria para o período de 2013 a 2019 e defender a presidência de Chávez nas ruas.
“Juro que defenderei esta Constituição, nossa democracia popular, nossa independência e o direito de construir o Socialismo em nossa Pátria.
Juro que me comprometo a levar adiante o Programa da Pátria, em cada bairro, em cada fábrica, em cada escola, em cada esquina, em cada praça, em cada família.
Juro pela Constituição Bolivariana que defenderei a presidência do comandante Chávez nas ruas, com a razão, com a verdade e com a força e a inteligência de um povo que se libertou do jugo da burguesia.
Aqui em Caracas, hoje 10 de janeiro, dizemos ao Comandante Chávez, recupere-se que este povo jurou e vai cumprir lealdade absoluta.
Que Viva Chávez! Que vivam os povos do mundo! Que viva a Revolução Bolivariana!
Até a vitória para sempre! Independência e Pátria Socialista! Avante Compatriotas!
Eu juro!”.
Da Redação do Vermelho,
Vanessa Silva, com Agência Venezuelana de Notícias
Nenhum comentário:
Postar um comentário