A vida ta assim, ó!!!
Não sei se é poesia, se é prosa. È meu expressar!
Saúde????
Meus amigos)as) me perguntam sobre minha saúde.
Eu respondo: “a saúde ainda esta doente”. Mas vou me recuperando devagar da “meliopatia cervical” que me pegou de jeito há mais de três anos. Neste final de maio, começo de junho de 2010, já deixei de lado o conforto imobilizatório da cadeira de rodas, uso pouquíssimo o desconfortável andador e me escorando, ando pela casa e adjacências.
Sinto mais a persistente atrofia parcial das mãos, que são a extensão do meu cérebro ainda vibrante. Mas continuo escrevendo como os dois dedos que mantiveram certa firmeza. Esta doença é foda. Me pegou desprevenido. Foi chegando devagar. E pow! Pra ir embora ta mais devagar ainda!
Primeiro senti nas mãos uma hipersensibilidade que foi aumentando. Depois o equilíbrio e a força das pernas foram cedendo e já não conseguia andar direito.
Daí para a piora foi um pulo. Em poucas semanas estava imobilizado. E os médicos de Brasília, dos vários que fui e dos exames que fiz, nada encontravam.
Polyana desesperada com o avanço da ainda misteriosa doença me leva para o Hospital de Base e aciona os camaradas do PCdoB. para procurarem uma vaga para mim no Hospital SARAH. Fiquei quase um mês no Hospital de Base e nada descobriram. Foi quando apareceu o Dr. Hudson Mourão e uma enfermeira do SARAH e direto do Hospital de Base, me levaram para o SARAH.
Lá, depois de uma bateria de exames, acharam o fio da meada. As vértebras 2c a 4c tinham se fechado e estavam forçando uma lesão na medula. Nesta altura, a paralisação já tinha me atingido a bexiga e os intestinos e marchava celeremente para o estomago, os pulmões e o coração. Mais 15 ou 20 dias tudo parava e eu já era.
Então fizeram a cirurgia, abrindo as vértebras, colocando pinos de tungstênio para mante-las afastadas e liberando a medula. Agora, seria questão de tempo para a medula ir se recompondo e eu ir melhorando. Mas honestamente me avisaram, que o processo de paralisia fora estancado, mas a volta dos movimentos e das funções internas ia demorar. Tudo voltaria vagarosamente.
E foi fato. Ainda internado no SARAH(fiquei lá mais de um ano), fazendo fisioterapia a bexiga voltou a funcionar, assim como os intestinos. Mas os movimentos das pernas, cinturas e mãos ainda estavam seriamente prejudicadas. Mas Dr, Hudson e o cirurgião José Carlos, insistiram que o tempo e a persistência na fisioterapia e nos medicamentos, faria os movimentos voltarem, mas vagarosamente. Como esta sendo.
Já faz um ano e quase meio que fui liberado pelo SARAH (só volto lá vez em quanto para exames e acompanhamento) e sinto as melhoras chegando. Cada novo movimento, maior equilíbrio, é motivo de euforia e sensação de vitória, minha e da Polyana que amparou este tempo todo. Vim para o Espírito Santo depois que sai do SARAH para continuar a recuperação e sobreviver melhor, pois estava ainda sem meu auxilio doença e sem minha pensão da Anistia (que finalmente chegaram) e a vida em Brasília é cara e difícil.
Agora preparo minha volta a Brasília. Continuarei indo ao SARAH, vou aprofundar a fisioterapia em busca de uma melhoria mais rápida. È isto. O mais são vicissitudes da vida.
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