quinta-feira, maio 05, 2011

Fim da miséria e das injustiças no Brasil e no Mundo!!



Transcrevo aqui artigo do amigo e companheiro Celso Lungaretti!!! Tá no seu Blog "Naufrago da Utopia!!


NOSSO VERDADEIRO PROBLEMA É A DESIGUALDADE EXTREMA
COMO DE HÁBITO, QUE VIVAM OS BANCOS E MORRAM OS CIDADÃOS!
DIREITO INTERNACIONAL x PIRATAS ASSASSINOS
"ESSA FOTO VAI FICANDO A CADA DIA MAIS FEIA"
NOSSO VERDADEIRO PROBLEMA É A DESIGUALDADE EXTREMA


Segundo dados do IBGE, há 16,3 milhões de brasileiros que não ganham sequer 70 reais por mês; são 8,5% da nossa população vegetando em condições subumanas.

A renda mensal de todos eles juntos não chega nem a R$ 1,2 bilhão.

Enquanto isto, o ranking da revista Forbes, divulgado no último mês de março, revela que as fortunas dos 30 brasileiros mais ricos totaliza US$ 131,3 bilhões, ou seja, mais de R$ 210 bilhões.

São todos bilionários. Ou seja, cada um deles possui bens e valores equivalentes à renda mensal de 16,3 milhões de nossos concidadãos.


Ao invés de discutirmos se 70 reais/mês constitui um bom divisor de águas entre os pobres e os extremamente pobres, deveríamos é estar encarando, de uma vez por todas, nosso verdadeiro problema: como acabarmos com esta desigualdade extrema, inconcebível, inaceitável.

Isto vocês nunca lerão nas seções de Economia da grande imprensa.


COMO DE HÁBITO, QUE VIVAM OS BANCOS E MORRAM OS CIDADÃOS!


O Fundo Monetário Internacional deu a resposta de hábito: só socorrerá Portugal se o país cortar investimentos em educação e saúde, congelar salários e pensões, etc., conforme manda a cartilha neoliberal.

As autoridades portuguesas terão de decidir se sacrificarão a saúde do seu povo para garantir a saúde financeira dos bancos.

Deveriam reler Brecht:

"Não aceiteis o que é de hábito como coisa natural,
pois em tempo de desordem sangrenta,
de confusão organizada,
de arbitrariedade consciente,
de humanidade desumanizada,
nada deve parecer natural,
nada deve parecer impossível de mudar"


DIREITO INTERNACIONAL x PIRATAS ASSASSINOS


"As Nações Unidas enfatizam que todos os atos contra o terrorismo devem respeitar o direito internacional." (Navi Pillay, Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos)

"A legítima defesa, conforme estipulado pelo artigo 51 da Carta das Nações Unidas, é concebida como possibilidade de um Estado reagir a uma agressão armada para defender sua população e sua soberania territorial.

A legítima defesa tem que ocorrer logo após a agressão. Atacar um ano ou dez anos depois não é legítima defesa." (Alberto do Amaral Jr., professor de Direito Internacional da USP)

"O critério para Bin Laden deveria ser o mesmo de todo o mundo: se havia chance de capturá-lo, é o que deveria ter sido feito." (Claudio Cordone -- foto ao lado --, diretor-sênior da Anistia Internacional)


"ESSA FOTO VAI FICANDO A CADA DIA MAIS FEIA"


"Mais cedo ou mais tarde... [as fotos de Bin Laden morto] serão expostas, aprofundando as diferenças de percepção entre a opinião pública nos Estados Unidos e nos demais países. Os americanos exaltam, cidadãos do mundo condenam.

A Otan aprovou a ação no Paquistão para matar Bin Laden, democratas e republicanos estão em êxtase cívico nos EUA, e os índices de popularidade de Barack Obama já indicam a sua reeleição no ano que vem. Mas o desenrolar da história já não é tão consensual assim no resto do mundo.

Bin Laden não estava armado, não usou mulher nenhuma como escudo, e o 'mensageiro' foi identificado por meio de tortura de um preso político, método execrável sob qualquer prisma.

Cresce, enfim, o questionamento sobre a legalidade da própria operação: o comando Seal entrou no país sem consultar ou informar o governo paquistanês, matou o terrorista com dois tiros e jogou o corpo no mar, quando as leis internacionais preveem prisão, processo, direito a defesa e, finalmente, pena. Nada disso foi respeitado.


Com ou sem Bin Laden, essa foto vai ficando a cada dia mais feia." (Eliane Cantanhêde, em sua coluna desta 5ª feira (05/05), expressando posição coincidente com a que este blogue adotou desde o momento em que foi anunciada a execução de Bin Laden e a as circunstâncias nas quais ocorreu: uma ação pirata)

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