Esta a cachacinha mineira que esta fazendo o imperio das bebidas ingles/escoces tremer. Vamos esta!!!
A inglesa Diageo, gigante do setor de bebidas e fabricante do uísque Johnnie Walker, quer tirar do mercado um primo pobre inconveniente, nascido em Minas Gerais: a cachaça João Andante. Criada por quatro amigos no último ano do ensino médio, em 2003, a pinga mineira vende cerca de 200 garrafas por mês no boca a boca e pela internet. Ainda assim, a Diageo entende que a marca – tradução meio manca de Johnnie Walker –, é plágio de uma de suas principais bebidas.
Briga boa esta!!!! Da cachacinha mineira “João Andante” com o arrogante e imperialista(POREM GOSTOSO) Johnnie Walker.
Sera que a “branquinha” mineira é tão boa assim que ameaça o mercado de um gigante mundial do setor de bebidas? Vamos procurar pela internet(è só onde esta a venda) a João Andante” e vamos enfrentar o tigre inglês/escocês.
A cachacinha brasileira contra o Johnnie Walker. Vamos nesta que é boa. Pelo menos ficamos embriagados!!!
A inglesa Diageo, gigante do setor de bebidas e fabricante do uísque Johnnie Walker, quer tirar do mercado um primo pobre inconveniente, nascido em Minas Gerais: a cachaça João Andante. Criada por quatro amigos no último ano do ensino médio, em 2003, a pinga mineira vende cerca de 200 garrafas por mês no boca a boca e pela internet. Ainda assim, a Diageo entende que a marca – tradução meio manca de Johnnie Walker –, é plágio de uma de suas principais bebidas.
A gigante inglesa solicitou ao Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) que anule o registro concedido em fevereiro deste ano a João Andante, sua nova “rival”. A disputa com a multinacional tem tudo para ser mais um capítulo quixotesco na história dessa pinga mineira. Idealizada por inspiração de aulas de empreendedorismo, até hoje o negócio é um hobby para os donos, que usam o produto como cartão de visita profissional e social. Como para barganhar uma hora na agenda de um publicitário ocupado de são Paulo ou pedir o abono de uma falta na faculdade.
Nos primórdios da João Andante, o grupo que hoje está na casa dos 25 anos de idade, era tão amador que chegou a pensar em buscar a primeira encomenda, de três mil embalagens, com uma Blazer. Choveu e desistiram. Contrataram um caminhão para trazer tudo. Foi sorte. Quando a carga chegou, descobriram que eram 60 fardos. “Na Blazer caberiam só dois. Tivemos que alugar um galpão para armazenar”, diz Gabriel Silva, sócio responsável pela ideia da marca.
Não à toa, quando recebeu o primeiro comunicado da Diageo, em fevereiro, o empresário e seus sócios ficaram paralisados. Não sabiam nem quem era aquela companhia, que mandava retirar a marca do mercado em cinco dias, tudo escrito em juridiquez. “Mas não dava nem para ficar com raiva. O texto dizia que fabricavam Johnnie Walker, Guinnes, Smirnoff e mais um monte de coisas”, lembra Silva. “Se fossemos ficar bravos com a companhia, íamos ter que parar de beber”, conta.
Passado o susto, chegaram à conclusão de que não haviam feito nada de errado. E encontraram um escritório especializado em propriedade intelectual, que aceitou o caso. “Nos disseram que, de cerca de seis mil contestações do tipo feitas por ano, o INPI acata pouco mais de duzentas”, afirma. Os planos agora são seguir em frente
Jeca Tatu, Don Quixote e Picasso
Em sua defesa, os fabricantes da João Andante dizem que, apesar do nome e do logo, um andarilho maltrapilho, toda a conceituação da marca da cachaça teve inspiração diferente. Na definição de Silva, João Andante é uma mistura de Jeca Tatu, Don Quixote e Picasso. Tudo misturado em bate-papos informais e reuniões do grupo com uma empresa júnior da Universidade Federal de Minas Gerais, em meados da década passada.
Foto: Getty ImagesAmpliar
Fabricantes da João Andante não sabiam que a Diageo era a fabricante do Johnny Walker quando receberam notificação judicial
Na comparação dos logos,dizem os empresários, enquanto Jonnie Walker veste fraque, cartola e carrega uma bengala, João Andante usa chapéu, bota sete léguas e leva sobre o ombro um galho com uma trouxa de roupas amarrada na ponta. Na postura, Johnnie é altivo. João anda curvado, de capim na boca.
Para eles, os dois personagens tampouco freqüentam os mesmos ambientes. Johnnie Walker é encontrado em supermercados, lojas de bebidas e free shops ao redor do mundo, João Andante só se compra pela internet ou pessoalmente. Para terminar, ao invés do lustre de milhões em investimentos em marketing, os mineiros investem é na divulgação da pinga em mídias sociais, como Twitter, Facebook, e no site na internet. No máximo uma feira de cachaças.
A Diageo, porém, entende a coisa de outra forma. A petição de nulidade do registro da marca faz referência a sites nos quais o personagem João Andante é descrito como “um primo do interior de Johnnie Walker, que imigrou para o Brasil durante a I Guerra” e, ao invés de uísque, resolveu fabricar cachaça. E que a pinga mineira espera roubar clientes do uísque, ficando a sua sombra.
O veredicto, quem vai dar, é o INPI. Até agora, porém, ao invés de conseguir o que queria, o que a Diageo fez foi jogar lenha na fogueira ao promover a João Andante indiretamente, em um momento em que a empresa se prepara para dar um salto na produção.
Na segunda-feira, por exemplo, o pedido de nulidade do registro da marca foi tema de uma longa matéria no jornal Estado de Minas. No ano que vêm, ao invés de 200 garrafas para vender por mês, os fabricantes da cachaça já reservaram com produtores do interior de Minas quatro mil delas. E visibilidade gratuita das noticias deve contribuir para elevar a expectativa mensal de vendas inicial, de 550 garrafas por mês.
Foto: Divulgação
Cerca de 200 garrafas da cachaça Joao Andante são vendidas mensalmente
Fonte-Portal IG
Fonte-Portal IG
O volume eqüivale provavelmente ao consumo de Johnnie Walter em meia dúzia de animados bailes de formatura. Não faz nem cócegas na Diageo, dona de um faturamento anual equivalente a cerca de R$ 28 bilhões. Mas será suficiente para garantir a João Andante, cuja garrafa é vendida a R$ 40 reais, receita potencial de quase R$ 2 milhões a partir do próximo ano. Como base de comparação, neste, a média foi de R$ 8 mil por mês, ou R$ 96 mil ao ano.
Segundo o INPI, o pedido está em análise e não há previsão de quando sairá uma resposta definitiva. Até que isso aconteça, a marca está valendo. “A briga ainda é entre a Diageo é com o INPI”, diz Silva. “Se o INPI achar que estava errado ao nos dar o registro, aí sim vamos ver o que a gente faz”, diz o empresário, que assim como os outros sócios, tem outro emprego para viver. Uma solução, é certo, será beber o estoque.
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