sexta-feira, dezembro 16, 2011

Em homenagem a Oscar Niemayer e outros highlanders que lutam para tornar o Mundo melhor, Luiz Carlos Antero me enviou artigo abaixo que nos anima mais!!





Os outros não sei, mas eu e meus amigos LCAntero, Marcos Tenório, Caio Carneiro Campos, Bininha, Moa, Laurez Cerqueira, Antonio Eduardo Molina Mandel, o "Alemão", Jaime Sautchuk, Zé Reinaldo, Umberto e Antonio Martins, Gildo Ribeiro, Celso Lungaretti, Rubens Ferrari, o "Tupa", Iran Caetano, Carlos Pompe,  Xaolin da Rocinha, Luiz Ignacio Lula da Silva, Carlos Fernando Lima, Dyneas Aguiar, Dino Graccio, Rubens Gatto, Renato Rabelo, Elias Jabbour, meu irmão Fernando Lopes da Silva e outros jovens, não tão antigos assim e  cultivadores da vida, esperamos que a Ciência e o juizo nos de a oportunidade de superarmos até as expectativas cientificas dos 150 anos de vida em média. Nossa meta é os 300 anos. Dai pra lá. Viva a ciencia e a Revolução que nos guia!!!!


Não me esqueci das mulheres deste Panteão, não! È que elas são tantas que noutro post vou enumerar algumas que passarão dos150 anos mantendo suas belezas e charme e ardor revolucionario!!





Qual é o limite de tempo para a vida humana?
Mark Rowh* http://www2.brasil-rotario.com.br/

   Quando Jeanne Calment, de Arles, França, morreu, em agosto de 1997, o mundo todo se voltou para a notícia. Ela não era artista, política, nem figura famosa, mas isso não importava. O que chamou a atenção do público foi a rara longevidade de Jeanne: aos 122 anos, era considerada a pessoa mais velha do mundo.
   E as outras pessoas, podem esperar viver tanto quanto Jeanne Calment, ou talvez mais? Afinal de contas, o aumento da expectativa de vida tem sido um dos marcos do século 20. Será que essa tendência irá continuar? Qual será o limite da expectativa de vida? Pesquisadores de várias áreas estão explorando essas questões, com a descoberta de algumas possibilidades bastante animadoras.
   " ficarei surpreso se, nas próximas duas ou três gerações, pessoas chegarem aos 150 anos," declara o dr. Suresh I.S. Rattan, pesquisador do Laboratório de Envelhecimento Celular da Universidade de Aarhus, na Dinamarca. "Teoricamente, não há um limite no sentido de haver mecanismos reguladores estritos para que a vida termine. Na prática, é uma questão de um número maior de pessoas ter uma chance de viver mais".
   O certo é que ninguém tem uma expectativa de vida demarcada, mas, na média, homens e mulheres que vivem no mundo de hoje podem esperar viver mais do que qualquer outro ser humano das gerações anteriores.
   De acordo com a Organização Mundial de Saúde - OMS - apenas meio século atrás, a maioria das pessoas morria aos 50 anos. Agora, a expectativa de vida no mundo inteiro excede os 65 anos, e os que nasceram nesta década podem esperar viver mais de 75 anos.
   Esses números refletem mais do que a tendência para os adultos viverem mais. A queda da mortalidade infantil por doenças e problemas no parto também aumentou a expectativa média de vida. Avanços na medicina, melhor alimentação e outros fatores aumentaram muito não só a qualidade de vida, mas também sua duração.
   Esse quadro, certamente, não é tão promissor nos países em desenvolvimento, onde doenças, guerras, pobreza e fome são responsáveis por muitas perdas. Mas as melhorias sociais devem trazer progressos também nessa área.
   Mesmo nas sociedades mais avançadas, com os melhores sistemas de saúde, os últimos anos de uma pessoa podem se constituir em um longo período de declínio. Envelhecimento e doenças desgastam o corpo e a mente de pessoas que antes eram saudáveis. Os cientistas vêm pesquisando esses processos - a partir de vários ângulos - dando, nos últimos anos, um novo impulso ao estudo sobre o que faz as pessoas envelhecerem. À medida que as descobertas aumentam, descobrem-se mais possibilidades de redução dos efeitos negativos do envelhecimento, ou talvez um retardamento do processo.
   "Envelhecer é um processo complexo, que envolve a estrutura genética dos indivíduos, em conjunto com o estilo de vida e o meio ambiente," diz o dr. Ian Kill, conferencista da Universidade Dundee, na Escócia.
   De acordo com Kill, compreender a natureza do envelhecimento é semelhante a compreender a natureza do câncer. "A pesquisa sobre o envelhecimento está no mesmo ponto em que a pesquisa sobre o câncer estava 20 anos atrás," afirma. "Entretanto, com novas tecnologias à disposição - particularmente as relacionadas à engenharia genética - os progressos serão mais rápidos."
   As teorias sobre o envelhecimento cabem em várias categorias. Uma crença antiga é a de que o objetivo principal de todos os seres vivos, do ponto de vista biológico, é a reprodução. Uma vez que a idade da reprodução é ultrapassada, os seres são "programados" geneticamente para diminuir seu ritmo e morrer.

      As pesquisas
   Algumas teorias focalizam o fato de que muitas das células do corpo se dividem rotineiramente, mas, eventualmente, param de fazê-lo. Por exemplo: nas experiências em laboratório, alguns tipos de células humanas se reproduzem 100 vezes, depois param. Se for encontrado um meio de estimular as células para que continuem a se reproduzir, a vida poderá ser prolongada.
   Outra pesquisa se concentra nos danos sofridos pelas células à medida que o tempo passa. Por exemplo: o corpo normalmente produz substâncias químicas conhecidas como radicais livres, que, acredita-se, causam danos genéticos que levam ao envelhecimento. Bloquear esses danos poderia ser uma forma de prolongar a vida. Em laboratórios do mundo inteiro, cientistas estão estudando esses e outros fatores relacionados ao envelhecimento.
   * Pesquisadores da Universidade de Ciência e Tecnologia de Hong Kong estão investigando formas de proteger o tecido humano dos danos dos radicais livres. Um dos pontos principais são os possíveis efeitos antienvelhecimento dos remédios tradicionais chineses, muitos deles derivados de ervas e outras substâncias orgânicas.
   * Na Universidade de Sussex, Inglaterra, os cientistas tentam isolar os genes relativos à determinação do tempo de vida dos seres humanos. Um dos pontos que mais tem atraído interesse é o telomere - parte da ponta do cromossomo - que vai ficando mais curto com a idade.
   * Os pesquisadores da Universidade da Califórnia, em Irvine, EUA, estão estudando a importância da boa forma física no processo antienvelhecimento. Uma área de estudos permanentes é a redução da ingestão diária de calorias. Essa medida demonstrou ter efeitos fantásticos em animais de laboratório, mas os cientistas não chegaram a um acordo a respeito do possível impacto sobre os seres humanos.
   * Os cientistas do Instituto de Pesquisas do Envelhecimento, em Melbourne, Vic., Austrália, estão investigando os aspectos clínicos de problemas associados com a idade avançada. As pesquisas incluem a lentidão para a cura de feridas na pele, dores crônicas e o mal de Alzheimer (doença neurológica degenerativa envolvendo demência progressiva). Mesmo quando não está diretamente ligado à extensão da vida, esse trabalho ajuda na melhoria da qualidade de vida dos anciãos e da redução de problemas que levam à invalidez e à morte.

      Limite para a vida
   Uma questão-chave é: existe uma "parede biológica" além da qual ninguém é capaz de passar? Não, responde o dr. Kenneth Manton, professor e diretor de pesquisas sobre demografia da Universidade Duke, em Durham, Carolina do Norte, EUA. Ele argumenta que, para isso ser verdadeiro, deveria haver um único processo, no qual todos os órgãos e células do corpo parassem de funcionar de uma só vez. Mas há muitos fatores envolvidos na determinação da longevidade.
   Baseado em estudos atuais sobre população, Manton acha que o limite de vida agora pode ser de até 135 anos, mesmo que não haja grandes descobertas científicas. Com a reengenharia genética e outras intervenções médicas, ele acha que esses números podem ser mais elevados.
   Por outro lado, alguns pesquisadores estão preocupados com o fato do progresso da medicina dar às pessoas esperanças irreais sobre longevidade. Mesmo que algumas pessoas cheguem a viver 130 ou 150 anos, todos os especialistas concordam que elas serão uma minoria. A maior parte das pessoas irá realmente viver mais, em média, em comparação com as gerações anteriores, mas a porcentagem de pessoas vivendo mais de 100 anos continuará a ser pequena, pelo menos no futuro próximo.
   O dr. David W.E. Smith, professor da cadeira de patologia do Centro Buehler de Envelhecimento da Universidade Northwestern, em Evanston, Illinois, acha que é importante as pessoas compreenderem que não poderão viver indefinidamente, e que não existe tecnologia disponível para fazê-las viver para sempre.
   "Minha opinião é de que uma expectativa de vida de, no máximo, 122 anos, não irá mudar muito no futuro," afirma Smith. "Haverá aumento na expectativa média, e números mais elevados de pessoas idosas terão um efeito periférico na expectativa de vida, mas esta terá um limite."

      Maior número de idosos
   Embora a expectativa máxima de vida seja discutível, o crescente número de idosos já é um fato. Com os contínuos progressos médicos, a população mundial de pessoas entre os 90 e 100 anos tem grandes possibilidades de crescer. Hoje, nos EUA, já há mais de 50 mil pessoas acima dos 100 anos.
   Esses progressos trazem à tona, também, muitas questões éticas. Se mais pessoas viverem até idades muito avançadas, terá a sociedade os recursos necessários para mantê-las? À medida que a população mundial cresce, e que esse crescimento se torna um problema, será ético criar uma camada crescente de cidadãos bastante idosos? Se intervenções especiais podem ajudar as pessoas a viver significativamente mais, a maior longevidade irá se tornar domínio de uma minoria rica que poderá custear tratamentos de saúde radicais?
   "Já estamos com problemas de superpopulação," declara o dr. Augustine G. DiGiovanna, professor de biologia na Universidade Estadual Salisbury, em Maryland, EUA. "Estender a vida de muitas pessoas tornará o problema pior. Melhor seria se tentássemos resolver os atuais e futuros problemas de superpopulação antes de nos deixarmos levar pela idéia de fazer as pessoas viverem mais anos."

      Qualidade de vida
   Uma outra preocupação é com a qualidade de vida durante a velhice. Se os avanços para aumentar a longevidade não vierem acompanhados de melhorias também da saúde e bem-estar geral dos idosos, por que viver mais? "O trabalho para estender a vida humana só valerá a pena se também for usado para melhorar a qualidade de vida das pessoas, melhorando a maneira como irão envelhecer, e não só o número de anos que vão viver," diz Rattan, da Universidade de Aarhus.
   Felizmente, há grandes promessas para fazer os últimos anos de vida mais saudáveis e mais produtivos. Cada vez com mais freqüência, os pesquisadores anunciam progressos na compreensão de males como o câncer, o diabetes e a doença de Alzheimer. Quando esses progressos forem combinados com as pesquisas específicas sobre o envelhecimento, o potencial para que as pessoas tenham uma vida mais longa e produtiva será cada vez maior.
   "Uma expressão que está sendo cada vez mais usada é longevidade saudável," conta o dr. Ian Kill, da Universidade de Dundee. "É uma forma muito mais precisa de descrever os objetivos da pesquisa sobre envelhecimento. Acho que o interesse do público sobre essas pesquisas se concentra no interesse em viver 200 anos. Isso não faz sentido, já que viver mais 100 anos não valerá nada se eles forem passados no hospital. Entretanto, se mais indivíduos forem capazes de atingir a segunda metade da vida com boa saúde, aí teremos tido progresso."
   À medida que o século 21 se aproxima, muitos dos desafios se concentram na compreensão do processo de envelhecimento e na solução dos problemas que as pessoas enfrentam em decorrência desse envelhecimento. Mas os conhecimentos médicos continuam a se expandir, aumentando o número de pessoas que anseiam por desfrutar dos "anos dourados".




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